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Estado de Minas

Infla��o sobe 6,52% em junho e estoura teto da meta do governo

Em junho, o IPCA fechou em 0,4%, ante uma varia��o de 0,4% em maio


postado em 08/07/2014 09:31 / atualizado em 08/07/2014 10:26

A infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho com alta de 0,4%, ante uma varia��o de 0,46% em maio, informou nesta ter�a-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

No ano, o IPCA acumulou uma alta de 3,75%. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,52%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Esse � o maior patamar desde junho de 2013, quando estava em 6,7%. Em maio, a taxa estava em 6,37%.

No Boletim Focus dessa segunda-feira, a proje��o para o IPCA em 2014 se manteve est�vel em 6,46% pela terceira semana consecutiva. H� quatro semanas, a estimativa era de 6,47%. Para 2015, a proje��o tamb�m se manteve est�vel entre uma semana e outra, em 6,10%. Um m�s antes, a expectativa estava em 6,03%. A previs�o de infla��o para os pr�ximos 12 meses � frente, no entanto, caiu, passou de 5,91% para 5,89%, conforme a proje��o suavizada para o IPCA. H� quatro semanas estava em 6,01%.

Copa do Mundo

Segundo dados do IPCA, metade da infla��o de junho teve influ�ncia direta do in�cio da Copa do Mundo no Pa�s. Passagens a�reas e di�rias de hotel ficaram mais caras, respondendo juntas por 0,20 ponto porcentual da taxa de 0,40% do IPCA do m�s.

Os hot�is lideraram o ranking de impactos por itens. A alta de 25,33% nos pre�os das di�rias levaram o item a uma contribui��o de 0,11 ponto porcentual para a infla��o do m�s. Os hot�is tamb�m explicam a acelera��o no grupo Despesas Pessoais, de 0 80% em maio para 1,57% em junho, que resultou na maior contribui��o de grupo para o IPCA do m�s, 0,17 ponto porcentual.


J� as passagens a�reas ficaram 21,95% mais caras em junho, por conta do aumento na demanda causado pela Copa. O avan�o se traduziu num impacto de 0,09 ponto porcentual do item no IPCA do m�s.

Como resultado, os Transportes sa�ram de defla��o de 0,45% em maio para alta de 0,37% em junho, apesar de os combust�veis terem ficado mais baratos no m�s. O litro do etanol recuou 3,42% enquanto o pre�o da gasolina caiu 0,72% em junho.

Alimenta��o e Bebidas t�m defla��o


Dentro do IPCA, o grupo Alimenta��o e Bebidas registrou defla��o de 0,11% em junho, ap�s uma alta de 0,58% em maio. O grupo teve o menor resultado desde julho de 2013, quando registrou queda de 0,33%, e deu a principal contribui��o para conter a infla��o no m�s, um impacto de -0,03 ponto porcentual para a taxa de 0,40% do IPCA.

Os alimentos consumidos no domic�lio tiveram defla��o de 0,60% em junho. Entre os produtos que ficaram mais baratos ao consumidor, os destaques foram a batata-inglesa (-11,46%) e o tomate (-9,58%), que apresentaram os principais impactos de baixa, com contribui��o de -0,03 ponto porcentual cada.

J� os alimentos consumidos fora de casa aumentaram 0,82% em junho, mas com desacelera��o em rela��o a maio (0,91%). Subiram menos a refei��o fora de casa (de 0,96% em maio para 0,75% em junho), refrigerante (de 1,29% para 0,51%) e cerveja (de 0,34% para 0,01%). (Com Ag�ncia Estado)


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