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Estado de Minas C�MBIO

Copa do Mundo teve pouco impacto no d�lar

Entrada de divisas no pa�s com invas�o de estrangeiros ajuda a conter alta da moeda e favorece os gastos fora


postado em 14/07/2014 06:00 / atualizado em 14/07/2014 07:10

Especialista em Finanças, Rodrigo Araújo vai viajar Miami com Ana Cristina e avalia que o momento é de estabilidade da moeda dos EUA. Para ele, pequenas oscilações não impedem compras fora do país (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Especialista em Finan�as, Rodrigo Ara�jo vai viajar Miami com Ana Cristina e avalia que o momento � de estabilidade da moeda dos EUA. Para ele, pequenas oscila��es n�o impedem compras fora do pa�s (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Os turistas estrangeiros que desembarcaram no Brasil em junho para participar da Copa do Mundo contribu�ram para ajudar a melhorar o deficit�rio fluxo de d�lares de viagens do pa�s. O desembarque concentrado da moeda durante a Copa do Mundo tamb�m contribuiu para manter o c�mbio pr�ximo ao patamar de R$ 2,20 durante o Mundial. Especialistas de mercado estimam que no segundo semestre, mesmo com alguma press�o de alta, o clima deve continuar favor�vel aos gastos no exterior.

A moeda americana abriu o m�s de junho com a cota��o (comercial) em R$ 2,27, desvaloriza��o de 2,64% entre janeiro e junho. Na sexta-feira o d�lar fechou com leve queda de 0,04% cotado a R$ 2,22, encerrando a semana com valoriza��o de 0,83%. Analistas do mercado consideram que a moeda americana deve alcan�ar o patamar de R$ 2,30 at� as elei��es, sem perspectivas para disparadas ou quedas muito bruscas nesse per�odo.

O Minist�rio do Turismo aponta que os gastos dos visitantes estrangeiros durante o Mundial correspondem ao dobro do volume deixado no pa�s pelos turistas durante um m�s comum. “Esse d�lar formiguinha, trazido pelos viajantes, neste momento j� mostra leve efeito no c�mbio. No entanto, at� as elei��es a moeda americana pode flutuar at� pr�ximo de R$ 2,30”, diz Paulo Vieira, analista do mercado financeiro. De dezembro em diante o cen�rio pintado por especialistas � de c�u encoberto e muitos evitam as proje��es de longo prazo. “Muito dif�cil projetar cen�rio para o c�mbio ap�s as elei��es. Fatores como as propostas econ�micas para o pa�s, a liquidez internacional e a recupera��o financeira dos pa�ses da Europa v�o influenciar o c�mbio”, diz Vieira.

Apesar de o fluxo concentrado de entrada de d�lares no pa�s durante a Copa do Mundo ter contribuido para fazer a cota��o recuar levemente nas �ltimas semanas, Robson Ribeiro Gon�alves, professor dos MBAs da FGV/Faculdade IBS diz que o c�mbio deve voltar a flutuar acima de R$ 2,22. “N�o h� motivo para a taxa cair abaixo desse patamar. As contas externas est�o muito desequilibradas. O Banco Central deve agir para administrar a alta e n�o para impedi-la”, avaliou o especialista, que considera uma taxa de c�mbio de R$ 2,30 at� dezembro.

Planejamento


O especialista em finan�as, Rodrigo Ara�jo, de 53 anos, est� de viagem marcada com a fam�lia para Miami, nos Estados Unidos. Ele embarca logo depois do Mundial e acredita que o fluxo dos turistas no Brasil � pequeno para influenciar significativamente o c�mbio, por isso ele est� preparado para embarcar e j� fez suas trocas de moeda. “Acredito que a tend�ncia do d�lar nos pr�ximos meses � se manter pr�ximo aos US$ 2,20 o comercial. Acho que o momento � bom para comprar, pequenas oscila��es n�o fazem muita diferen�a”, avalia. Rodrigo diz que escolheu o destino porque ainda est� vantajoso para o brasileiro viajar para o exterior. “Fica mais barato passar sete dias em Miami do que viajar para o Nordeste”, comparou.

Gastos no Brasil

Pesquisa da Universidade de Mainz, na Alemanha vai tra�ar um perfil dos turistas e os impactos financeiros da Copa do Mundo para o Brasil. A pesquisa, que j� foi feita durante o Mundial da Alemanha, se repete agora no Brasil em parceria com institui��es de ensino superior como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Adriano de Souza � um dos estudantes da UFMG que participa do processo de apura��o de dados junto aos turistas estrangeiros e brasileiros. Segundo ele, a meta inicial consistia em aplicar 2 mil question�rios no Mineir�o e no Expominas, durante a Fifa Fan Fest. “J� superamos esse n�mero.” Na pesquisa, o turista informa dados como o volume de gastos no Brasil, gastos com ingressos, seu perfil de renda, escolaridade e principais gastos no pa�s. O estudo deve ser tabulado a partir de agora e enviado para Alemanha onde ser� feita a an�lise dos dados.


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