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Estado de Minas

Copom decide por unanimidade manter Selic em 11% ao ano

Expectativa dos analistas � que a taxa Selic seja mantida at� o fim do ano


postado em 16/07/2014 20:31 / atualizado em 16/07/2014 20:46

Apesar da expectativa do Banco Central de mais infla��o, a diretoria da institui��o decidiu, por unanimidade, manter a taxa b�sica de juros (Selic) em 11% ao ano. A decis�o ocorreu mesmo depois de ter elevado a proje��o para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2014 de 6,1% para 6,4%, previs�o que mudou entre o Relat�rio Trimestral de Infla��o de mar�o e de junho.

O resultado da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que ocorreu ontem e hoje, era esperado pelo mercado. Segundo pesquisa da AE Proje��es finalizada na �ltima quinta-feira, 10, de 80 institui��es consultadas, todas apostavam na manuten��o da taxa.

O comunicado p�s-reuni�o foi id�ntico ao do encontro anterior. O texto, inclusive, manteve o termo "neste momento". "Avaliando a evolu��o do cen�rio macroecon�mico e as perspectivas para a infla��o, o Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 11,00% a.a., sem vi�s", disse o comunicado.

Para especialistas ouvidos antes do fim da reuni�o, diante de um quadro que contrap�e baixo crescimento e infla��o elevada e acima do limite de toler�ncia no acumulado de 12 meses, definido em 6,5%, � natural a op��o do BC pela manuten��o da taxa. A proximidade das elei��es de outubro tamb�m pode ter tido impacto na decis�o.

Mauro Schneider, economista-chefe da CGD Securities, disse que a situa��o atual da economia n�o pode ser classificada como confort�vel. Na vis�o dele, o Pa�s sofre com duas for�as opostas. "Tem uma infla��o em n�vel alto e que vai continuar assim por um bom tempo. Por outro lado, tem uma economia que vem perdendo for�a trimestre a trimestre", observou.

"Tendo j� encerrado o �ltimo ciclo de aperto e dado que temos pela frente uma elei��o que � bastante importante para clarear o cen�rio, acho natural a manuten��o enquanto se aguarda a defini��o do resultado da elei��o", ponderou Schneider. "Essa espera � natural", observou.

A comunica��o da autoridade monet�ria, at� ent�o, tamb�m apontava para esse caminho, sobretudo quando frisou em documentos e discursos que os efeitos da pol�tica monet�ria se manifestam com defasagem sobre os pre�os.

Essa afirma��o, na vis�o de especialistas, deixa clara a inten��o do BC de esperar sinais mais n�tidos de arrefecimento da infla��o ou de melhora da atividade econ�mica antes de promover uma mudan�a na taxa de juros, seja para baixo ou para cima.

Newton Rosa, economista-chefe da Sul Am�rica Investimentos, avalia que o BC est� limitado. "N�o pode subir juros porque empurra a economia para uma recess�o. Por outro lado, ele n�o pode cortar, porque a infla��o est� praticamente no teto da meta e, al�m do que, as expectativas est�o desancoradas", argumentou.

No boletim Focus, pesquisa semanal na qual o BC re�ne as proje��es de 100 analistas, as expectativas s�o de que a Selic permane�a no n�vel atual at� o fim do ano. Apenas em janeiro ocorreria um novo ajuste, uma alta de 0,25 ponto porcentual, corre��o que daria in�cio a um novo ciclo de alta de juros que pode leva a Selic para 12% ao ano at� o fim de 2015.


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