A For�a Sindical criticou a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de manter em 11% ao ano a Selic, anunciada nesta noite de quarta-feira, 16. Em nota, a For�a classificou como "nefasta" a decis�o de manter a taxa b�sica de juros "em patamares proibitivos" coloca � mostra "a insensibilidade do governo ante as demandas da classe trabalhadora", al�m de "impedir" o crescimento da produ��o, do consumo e a gera��o de empregos.
A central aproveitou a nota para falar em "desempenho p�fio" da economia. "Infelizmente os dados da economia s�o pouco animadores. E a postura conservadora por parte do governo vem minando qualquer esperan�a de sua recupera��o ainda para este ano", diz a nota, assinada pelo presidente da For�a Sindical, Miguel Torres.
"Mas vamos continuar mobilizados e pressionando o governo para que promova a redu��o dos juros, que v�m dificultando o controle da infla��o, travando o setor produtivo e provocando um crescimento econ�mico muito aqu�m das nossas necessidades", completa a nota.
A Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) avalia que a manuten��o da Selic em 11% ao ano favorece a cobran�a de juros altos pelos bancos nas opera��es de cr�dito. "Os �nicos beneficiados s�o os bancos, os rentistas e grandes especuladores financeiros, que continuar�o lucrando muito, tirando recursos p�blicos que deveriam ser direcionados para o crescimento da economia com distribui��o de renda", criticou, em nota, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Ainda na nota, Cordeiro avalia que o "custo social e econ�mico" do uso da Selic no controle da infla��o "tem se revelado muito alto para o Pa�s". "� necess�rio buscar outras vari�veis, que possibilitem a gera��o de empregos e o aumento da remunera��o m�dia dos trabalhadores", afirmou.