Microempres�rios t�m recorrido �s redes sociais, aplicativos e internet para conquistar novos clientes e aumentar as vendas. A Associa��o dos Joalheiros e Relojoeiros do Estado do Rio de Janeiro (Ajorio) lan�ou recentemente, por exemplo, aplicativo gratuito para os sistemas Android e IOs para incrementar as vendas de joias, gemas e bijuterias. Pelo aplicativo, o consumidor pode encontrar o trabalho de 52 profissionais do estado. O usu�rio pode acessar o site do joalheiro, ver fotos dos produtos e comprar.
“� a ferramenta que os jovens est�o usando, que � o nosso maior p�blico-alvo”, explicou a diretora executiva da Ajorio, Angela Andrade. O aplicativo, chamado � do Rio!, foi lan�ado em parceria com Servi�o Brasileiro de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Entre os profissionais que aderiram ao projeto est� a designer Carol Barreto, de Maric�, no interior do estado, que cria joias a partir do reaproveitamento de materiais descartados. Ela contou que, embora recente, o aplicativo j� lhe rendeu contato com uma empresa, interessada em estabelecer parceria. Danielle Gandarillas, outra designer, destaca que pela internet “as pessoas v�em as pe�as no Facebook e dali v�o para o site”.
Angela Andrade espera que o projeto resulte em mais neg�cios para o setor. “� uma a��o de acesso a mercado, que se soma � atua��o em feiras e eventos. Um aplicativo como esse tem um alcance que � inimagin�vel. A gente pode ter boas surpresas e fazer com que nossas joias cruzem o continente, porque a edi��o � bil�ngue e o Brasil est� na moda”. Os empres�rios, que est�o no projeto, est�o cadastrados inclusive no servi�o de exporta��o dos Correios. De in�cio, a ferramenta est� dispon�vel apenas para tablets. O setor joalheiro fluminense re�ne 2.211 empresas, a maioria de micro e pequeno porte. No ano passado, o setor faturou R$ 1,8 bilh�o.
Em Campina Grande, na Para�ba, fabricantes de roupas de algod�o faziam as vendas para outras partes do pa�s por meio da rede social Facebook. H� um m�s, iniciaram as vendas por um site pr�prio e j� percebem os resultados. “Eu j� noto que quase todo dia chega um pedido. Existe uma sinaliza��o de que vai dar certo”, contou a diretora da Cooperativa de Produ��o T�xtil e Afins do Algod�o da Para�ba (CoopNatural), Maysa Gadelha, � Ag�ncia Brasil. A CoopNatural teve tamb�m o apoio do Sebrae.
Outro pequeno empres�rio que obteve resultados significativos foi Marcelo Ostia, de S�o Paulo. Ele come�ou, em 2004, vendendo camisetas, e no ano seguinte, iniciou o com�rcio pela internet, com e-commerce pr�prio. “S� para voc� ter uma ideia, uma empresa que come�ou com R$ 300, hoje fatura um pouco mais de R$ 1 milh�o por ano”, disse. Ostia desenvolveu uma rede de franquias online, que j� tem 400 unidades, com 80 empregos formais na parte produtiva. A partir de agora, ele quer implantar quiosques em shoppings e galerias pelo pa�s. A ideia, segundo ele, “� ultrapassar fronteiras”.