Economistas empresariais dos EUA aumentaram substancialmente as suas previs�es para o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) para os pr�ximos quatro trimestres depois de um desempenho desastroso da economia norte-americana nos tr�s primeiros meses do ano, mostra uma nova pesquisa da Associa��o Nacional de Economia Corporativa (Nabe, em ingl�s).
"Depois de um primeiro trimestre excepcionalmente fraco, as vendas e o emprego cresceram durante o segundo trimestre, com a maioria dos participantes da pesquisa relatando fortes expectativas para o aumento do crescimento econ�mico", escreveu o presidente do Nabe, Jack Kleinhenz, economista-chefe da National Retail Federation, no comunicado que ser� divulgado junto com a pesquisa na manh� desta segunda-feira.
Quase um quarto dos entrevistados pela pesquisa esperam ver o crescimento do PIB real acima de 3% ao longo dos pr�ximos quatro trimestres, contra apenas 8% que esperam um n�vel robusto de crescimento nesse per�odo na pesquisa realizada em abril.
A maioria (54%) espera que o crescimento fique entre 2,1% e 3%, abaixo dos 72% que esperavam esse patamar de avan�o do PIB na pesquisa em abril. Apenas 14% esperam que o pa�s cres�a de 1,1% a 2% nos pr�ximos 12 meses, o mesmo n�vel de abril. Nenhum dos entrevistados espera que o crescimento seja negativo.
"Os participantes da pesquisa se tornaram mais otimistas sobre as perspectivas econ�micas em geral", relatou em um comunicado o analista da pesquisa, Ken Simonson. "Quase um quatro dos entrevistados esperam que o crescimento da economia ao longo dos pr�ximos 12 meses exceda 3% - um n�mero tr�s vezes maior do que o visto no levantamento anterior."
O levantamento mostrou tamb�m otimismo com a perspectiva sobre vendas e empregos nos pr�ximos tr�s meses.
Na pesquisa atual, 57% dos entrevistados relataram aumento das vendas no segundo trimestre, em compara��o com 53% no primeiro. Apenas 5% relataram queda do n�mero de vendas no trimestre encerrado em junho, ante 8% no trimestre encerrado em mar�o.
Em rela��o ao emprego, 36% relataram cria��o de novos postos de trabalho no segundo trimestre, em compara��o com menos de 30% observado nas quatro pesquisas anteriores.