O secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quarta-feira que a infla��o est� tendo trajet�ria positiva. "Ela tem perdido bastante dinamismo", afirmou. Ele lembrou que o Banco Central flexibilizou a libera��o dos dep�sitos compuls�rios por conta da situa��o econ�mica atual. "O BC, na �ltima sexta, fez uma opera��o visando a melhoria na distribui��o da liquidez para que ela pudesse n�o empossar. Esse � o fato econ�mico do momento. � preciso ter correta avalia��o dos fatos econ�micos para poder agir de uma forma correta", argumentou.
O secret�rio disse que o quadro fiscal no primeiro semestre foi menos din�mico como resultado tamb�m da atividade econ�mica mais fraca. "A temperatura da economia ficou menor. Isso significa menos infla��o", disse. "Esperamos que a economia possa se recuperar. O pr�prio n�mero de feriados no primeiro semestre foi relevante para atividade econ�mica", completou.
Augustin reconheceu que o resultado fiscal do primeiro semestre n�o foi bom. "Junho n�o � um m�s totalmente diferente dos outros. N�o foi um bom resultado em junho. � um m�s em que a receita n�o � t�o boa", disse. "Esperamos que possa melhorar a atividade econ�mica", completou.
Subs�dios
Ele afirmou tamb�m que a previs�o de subs�dios para 2014 � semelhante � do ano passado e que n�o h� mudan�a nisso. "Eventualmente tem m�s maior ou maior", afirmou. Questionado sobre d�vidas com o BNDES, Augustin disse que "d�vida � o que j� venceu". "Todas as equaliza��es t�m prazo de pagamento e dentro desse prazo elas est�o absolutamente normalizadas; tem portarias que definem quando � devido um subs�dio", disse. "S�o opera��es de longo prazo. Pagamentos s�o devidos ao longo do tempo. Na contabilidade, voc� traz a valor presente. N�o tem d�vida, tem um ativo e um passivo."
Sobre os resultados da Previd�ncia, Augustin lembrou que o pr�ximo semestre inclui o m�s de dezembro, em que a previd�ncia tem super�vit por efeito calend�rio. "N�s mantemos a programa��o. � normal que isso possa ser um pouco maior ou um pouco menor, em fun��o de v�rios fatores."
Augustin disse ainda que as contas da previd�ncia t�m melhorado ano a ano, porque h� crescente formaliza��o no Brasil. O secret�rio afirmou, ainda, que n�o h� altera��es na previs�o dos dividendos neste ano.