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Estado de Minas

IBGE apura preju�zos em pesquisas ap�s fim da greve


postado em 13/08/2014 14:31 / atualizado em 13/08/2014 15:45

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) assinou, nesta quarta-feira, o acordo com o sindicato nacional de servidores do �rg�o, o ASSIBGE-SN, para o pagamento de grevistas que tiveram seus sal�rios cortados. Segundo o instituto, a preocupa��o agora � apurar quais pesquisas foram prejudicadas e refor�ar o controle de qualidade dos dados coletados em atraso. Os funcion�rios que aderiram � paralisa��o voltaram nesta quarta-feira, ao trabalho em todo o pa�s. Os dias descontados devem ser pagos j� na pr�xima folha de pagamento.

"N�o posso dizer que tenha sido um processo n�o desgastante. Uma pauta que tinha um componente pol�tico muito maior do que a objetividade de demandas trabalhistas. Isso para mim configura uma certa avalia��o negativa. Avalia��o negativa que foi reconhecida por 75% dos funcion�rios que n�o entraram no processo", disse o diretor executivo, Fernando Abrantes ap�s reuni�o com representantes da executiva nacional do ASSIBGE-SN.

A greve, que come�ou em 26 de maio, chegou a um pico de ades�o de 24%, segundo o sistema eletr�nico de controle de ponto do IBGE. No entanto, a ades�o foi irregular entre as unidades distribu�das pelo Pa�s. Os estados mais afetados n�o conseguiram realizar a coleta de informa��es de indicadores como a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua).



"Todas as �reas t�cnicas est�o fazendo balan�o das atividades que tiveram pend�ncias. A preocupa��o do IBGE com o timing das pesquisas, da divulga��o das pesquisas, � muito grande. Estamos solicitando para todas as nossas unidades um balan�o dessa atualiza��o. E vamos implantar muito fortemente um controle desses dados. Em fun��o das paralisa��es, algumas distor��es podem surgir", afirmou Abrantes.

Ainda n�o h� previs�o para a divulga��o da taxa de desemprego para Salvador e Porto Alegre, dentro da PME. Os dados referentes a maio e junho ainda n�o s�o conhecidos. Abrantes n�o soube dizer se a pr�xima divulga��o da pesquisa, referente a julho, ter� as informa��es completas. "O controle dos dados coletados ser�o refor�ados, para que tenham consist�ncia que o IBGE deve ter", acrescentou.

Quanto aos 189 trabalhadores tempor�rios que n�o tiveram seus contratos renovados por terem aderido � greve, o IBGE declara que a quest�o ser� decidida no Superior Tribunal de Justi�a, onde o sindicato questiona o �rg�o, alegando que houve desrespeito ao direito de greve.

"Com rela��o � renova��o desses contratos que foram desligados, isso � uma quest�o que IBGE n�o concorda, e est� em andamento jur�dico", contou o diretor executivo. "Os gestores p�blicos t�m obriga��o de fazer valer as leis e os contratos. E esse pessoal tempor�rio � contratado levando em considera��o um conjunto de regras bastante expl�citas e claras. N�o houve interrup��o de qualquer contrato que estava em andamento", finalizou.


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