Os aumentos de 0,8% do Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) e de 0,6% do Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) s�o dados not�veis diante dos seis meses de quedas consecutivas, afirma o economista da FGV/Ibre, Paulo Picchetti. Os dois indicadores s�o calculados pelo FGV/Ibre e pelo The Conference Board.
No entanto, de acordo com Picchetti, ainda � muito cedo para sugerir uma acelera��o da atividade econ�mica. "O resultado de julho foi acompanhado pela desacelera��o dos pre�os, que, por sua vez, ajudou a melhorar as expectativas sobre o futuro da pol�tica monet�ria. Os �ndices de Expectativas do Consumidor e do Setor de Servi�os tamb�m avan�aram", observou o economista.Jing Sima, economista do The Conference Board, acrescenta que a economia brasileira n�o deve ganhar muita for�a nos pr�ximos meses. "O avan�o de julho no IACE para o Brasil foi impulsionado, principalmente, pela melhoria das exporta��es, pelo Setor de Servi�os, e pelos pre�os das a��es. No entanto, a demanda dom�stica continua lenta e os indicadores de produ��o diminuem constantemente. Apesar da melhora de julho, a evolu��o do IACE continua sugerindo que a economia brasileira n�o deve ganhar muita for�a nos pr�ximos meses", disse.