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Estado de Minas

Confian�a do agroneg�cio recua no 2� trimestre, informa Fiesp


postado em 25/08/2014 15:37 / atualizado em 25/08/2014 16:12

O �ndice de Confian�a do Agroneg�cio caiu 10,9 pontos no segundo trimestre ante o primeiro, medindo agora 91,8 pontos em uma escala de 0 a 200. O �ndice, elaborado pela Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) e pela Organiza��o das Cooperativas Brasileiras (OCB), havia somado 102,7 pontos no trimestre anterior.

"�nico setor que ainda resistia � onda pessimista que afeta a economia brasileira, o agroneg�cio saiu de uma condi��o neutra/otimista no 1º trimestre para pessimista no 2º trimestre de 2014", disse o Departamento de Agroneg�cio (Deagro) da Fiesp em nota. Conforme a entidade, todos os elos da cadeia apresentaram varia��o negativa. O pr�-porteira caiu 7,8 pontos e o p�s-porteira 19,8 pontos. "O �ndice dos 'produtores agropecu�rios' tamb�m recuou, mas em menor intensidade (-3,4 pontos), pois a confian�a do 'produtor pecu�rio' subiu e ajudou a amenizar a queda do �ndice geral." A avalia��o sobre a economia brasileira teve maior peso no resultado geral.

Quanto � ind�stria pr�-porteira (de insumos), o indicador caiu de 85,8 pontos para 84,3 pontos. "H� uma percep��o de piora em todos os segmentos da ind�stria. Isso ocorreu mesmo naqueles mais otimistas, como revendas e bancos, que agora est�o menos confiantes quanto � situa��o presente e futura dos neg�cios", destaca a Fiesp. "No caso de m�quinas e implementos a recupera��o das vendas foi menor do que a esperada. Neste �ltimo caso, por�m, a 'sondagem de investimentos', que apresenta a inten��o de compra pelos produtores agropecu�rios, indica a possibilidade de recupera��o no segundo semestre."

Em rela��o � ind�stria p�s-porteira (empresas de log�stica, tradings e ind�stria processadora), o �ndice caiu de 108,7 para 88,9 pontos. Conforme a Fiesp, a avalia��o foi influenciada pela queda da taxa de c�mbio e a desacelera��o da economia, com reflexos no enfraquecimento da demanda dos produtos finais do agroneg�cio (tanto alimentos como biocombust�veis).

O aumento do �ndice de confian�a do produtor pecu�rio - que subiu de 93,7 pontos no primeiro trimestre para 98,1 no segundo - segurou a queda no �ndice agropecu�rio, j� que o indicador da confian�a do produtor agr�cola caiu 6,0 pontos na compara��o com o 1º trimestre de 2014, para 92,2 pontos. Os pecuaristas est�o mais otimistas com a "regi�o" e com o "setor" em que atuam, tanto na pecu�ria de corte como de leite, sendo os fatores que mais contribu�ram para melhorar o indicador de confian�a da pecu�ria, disse a Fiesp, ressaltando o menor pessimismo quanto ao custo de produ��o, por conta dos pre�os mais baixos dos gr�os.

J� entre os produtores agr�colas, o resultado negativo foi influenciado principalmente pelos produtores de cana-de-a��car e laranja. A preocupa��o tamb�m foi com custos de produ��o. Agricultores, em especial os produtores de gr�os e caf�, se mostram otimistas. "Apesar de os pre�os terem apresentado tend�ncia de queda ao longo do 2º trimestre do ano, ainda assim permaneceram em patamares superiores aos do mesmo per�odo do ano passado."

Investimentos

Conforme a Fiesp, mesmo com a queda no humor do produtor agropecu�rio, a inten��o de investimentos segue com poucas altera��es em rela��o ao per�odo anterior, em �reas como tecnologia/custeio, m�quinas e equipamentos, gest�o de pessoas e infraestrutura.

Representatividade

A pesquisa para apura��o do �ndice � feita com os segmentos antes da porteira da fazenda (ind�stria de fertilizantes, m�quinas e implementos, defensivos, nutri��o e sa�de animal, cooperativas, revendas, entre outros), dentro da porteira (produtores agropecu�rios) e depois da porteira (ind�stria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores log�sticos).


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