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Estado de Minas

Consumo e investimentos do governo puxaram queda do PIB

A gerente de Contas Nacionais do IBGE, tamb�m avaliou que o volume de impostos pagos sobre produtos caiu mais do que a m�dia da economia


postado em 29/08/2014 10:37 / atualizado em 29/08/2014 10:46

Sob a �tica da demanda, as retra��es das despesas do consumo do governo e dos investimentos (Forma��o Bruta de Capital Fixo) tiveram influ�ncia negativa na queda de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2014 ante o per�odo imediatamente anterior, afirmou Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordena��o de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE)

De acordo com Rebeca, a queda do consumo do governo ocorreu em meio a um crescimento menor dos gastos correntes no segundo trimestre ante o primeiro trimestre, enquanto ficou maior nos tr�s primeiros meses do ano no mesmo tipo de compara��o. "A arrecada��o tamb�m n�o est� crescendo muito, o que influenciou no resultado", disse.

A FBCF, que retraiu 5,3% na compara��o com o primeiro trimestre, tamb�m puxou a queda do PIB. Foi o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando caiu 11,8%. Na outra ponta, a contribui��o positiva no resultado do PIB veio do aumento das exporta��es e queda das importa��es, "influenciadas pela desvaloriza��o do c�mbio".



Impostos


A gerente de Contas Nacionais do IBGE, no entanto, tamb�m avaliou que o volume de impostos pagos sobre produtos caiu mais do que a m�dia da economia, puxando o resultado do PIB para baixo. "Isso � o contr�rio do que acontecia em outros trimestres, quando at� ajudavam, pois cresciam at� acima da m�dia da economia", avaliou Rebeca. Dentro da queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre ante o primeiro deste ano, entretanto, apenas o valor adicionado recuou 0,4%, enquanto -0,2 ponto porcentual decorreu da queda nos impostos.

"Alguns setores que pagam muitos impostos estavam crescendo acima da m�dia da economia, e isso mudou neste trimestre. Servi�os de informa��o continuam crescendo bastante, energia el�trica nem tanto. A ind�stria automotiva, que paga bastante imposto sobre seus produtos, caiu muito. Isso acabou puxando o volume de impostos para baixo", explicou Rebeca.

Segundo o IBGE, os impostos mensurados no c�lculo do PIB s�o o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o ICMS, entrou outros. "O IPI foi bastante afetado, at� pelo desempenho da ind�stria de transforma��o", disse a gerente.

Na compara��o com o segundo trimestre de 2013, o mesmo fen�meno foi observado. O PIB recuou 0,9%, mas o valor adicionado recuou 0,7%, enquanto os impostos ca�ram 1,9%, a maior queda desde o segundo trimestre de 2009 (-3,3% ante igual per�odo de 2008).


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