A taxa b�sica de juros, a Selic, ser� anunciada nesta quarta-feira pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central. Atualmente, a Selic est� em 11% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro � que n�o haja altera��es no valor este ano. A estimativa das institui��es financeiras consultadas pelo BC � que a taxa s� volte a subir em 2015, encerrando o per�odo em 11,75% ao ano.
Nessa ter�a-feira, no primeiro dia da reuni�o do Copom, chefes de departamento do BC apresentaram uma an�lise da conjuntura nacional, com dados sobre a infla��o, o n�vel de atividade econ�mica, as finan�as p�blicas, a economia internacional, o c�mbio, as reservas internacionais, o mercado monet�rio, entre outros assuntos.
Hoje � tarde, na segunda parte da reuni�o, estar�o presentes os diretores e o presidente do BC, Alexandre Tombini. O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas tamb�m participa, mas sem direito a voto. Ap�s an�lise da perspectiva para a infla��o e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic � definida, o resultado � divulgado � imprensa. Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reuni�o, com as explica��es sobre a decis�o.
Este ano, a Selic subiu em janeiro, fevereiro e abril, quando foi ajustada de 10,75% ao ano para 11% ao ano. Nas reuni�es de maio e julho, a Selic foi mantida no atual patamar. O Copom realiza oito reuni�es por ano, ainda faltam duas, em outubro e dezembro.
A Selic � usada como instrumento para influenciar a atividade econ�mica e, consequentemente, a infla��o. Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. J� quando o Copom reduz os juros b�sicos, a tend�ncia � que o cr�dito fique mais barato, com incentivo � produ��o e ao consumo, mas a medida pode aliviar o controle sobre a infla��o.
Se o comit� mantiver a Selic no atual patamar, a explica��o � que as eleva��es anteriores foram suficientes para gerar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa b�sica se acumulam e levam tempo para aparecer.
O BC tem que encontrar equil�brio ao tomar decis�es sobre a taxa de juros, de modo a fazer com que a infla��o fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional. O centro da meta � 4,5%, com limite superior de 6,5%. A expectativa de institui��es financeiras � que a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,27%, este ano. (Com Ag�ncia Brasil)