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Estado de Minas

Desigualdade para de cair e fica no mesmo n�vel desde 2011, diz IBGE

Renda do trabalho emenda nono ano seguido de alta real em 2013, mas �ndice que mede concentra��o piorou, segundo Pnad


postado em 18/09/2014 10:31 / atualizado em 18/09/2014 17:26

A renda do trabalho emendou o nono ano seguido de alta real em 2013, mas a desigualdade parou de cair no Pa�s, mantendo-se no mesmo n�vel desde 2011, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

O �ndice de Gini, que mede a concentra��o de renda, piorou para 0,498 (quanto mais perto de zero, menor a desigualdade) em 2013, ante 0,496, considerando o rendimento do trabalho. Embora a varia��o seja pequena, o �ndice voltou ao patamar de 2011, quando estava em 0,499. Para o IBGE, o quadro � de estagna��o.

"N�o afirmaria que h� uma melhora ou uma piora na concentra��o de renda. Diria que a gente est� na mesma condi��o de 2011", afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

Desde 2002, quando estava em 0,561, o �ndice de Gini vinha recuando, tanto pelo rendimento do trabalho quanto por todas as formas de renda, mas o processo parou a partir de 2012. Pelo rendimento de todas as fontes, o �ndice ficou em 0,505, ante 0,504 em 2012 e 0,505 em 2011.


Segundo a economista S�nia Rocha, pesquisadora do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), a queda na desigualdade de renda vem de antes, de 1996 e 1997, e ocorreu sob condi��es macroecon�micas "bem diversas", alternando crises e baixo crescimento com per�odos de mais dinamismo da atividade econ�mica.

Esgotamento

Agora, o esgotamento do crescimento econ�mico desde 2011 torna mais dif�cil seguir distribuindo renda. Para piorar, as raz�es desse esgotamento - quest�es estruturais, como baixa qualifica��o da m�o-de-obra, infraestrutura deficiente, burocracia, m� regula��o, custo fiscal, coisas dif�ceis de resolver rapidamente - atingem em cheio a distribui��o da renda.

"O baixo crescimento atual n�o deixa espa�o para dinamismo no mercado de trabalho, que tamb�m parou. Fica infinitamente mais dif�cil dar continuidade �s melhorias distributivas sem crescimento e com o sal�rio m�nimo tendo atingido o n�vel atual, ap�s uma forte valoriza��o real nos �ltimos 15 anos", afirmou S�nia.

A Regi�o Nordeste apresentou o maior n�vel de desigualdade, com �ndice de Gini de 0,523. O Piau� (0,566) foi o destaque negativo, com a maior taxa do Pa�s. O menor grau de concentra��o de renda foi encontrado na Regi�o Sul (0,457), onde Santa Catarina registrou o menor �ndice do Pa�s (0,436).


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