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Estado de Minas

Desemprego cai para 4% em 2013 na Regi�o Sul do pa�s


postado em 18/09/2014 19:19 / atualizado em 18/09/2014 19:57

O mapa do emprego no Brasil � desigual. Embora a taxa de desemprego tenha subido em quase todas as regi�es do Pa�s, a Regi�o Sul ficou imune, passando de 4,2% em 2012 para 4,0% em 2013, com queda de 2,2% no contingente total de desocupados, que somou 637 mil pessoas. O destaque negativo foi a Regi�o Norte, onde a taxa de desemprego subiu de 6,3% para 7,3%.

Par� (de 5,8% para 7,3%), Acre (5,8% para 7,6%) e Amap� (9,9% para 12,1%) puxaram a alta no Norte. Para Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), apesar do destaque negativo nesses Estados, a piora no desemprego foi generalizada. "Foi um fen�meno bem generalizado, n�o s� em uma regi�o, n�o s� no Norte", afirmou. No Nordeste, a taxa de desemprego avan�ou de 7,6% em 2012 para 8,0% em 2013, mas o Rio Grande do Norte viu um avan�o bem maior, de 7,1% para 11,0%.

No Sudeste, a taxa de desemprego subiu de 6,1% para 6,6% (S�o Paulo foi de 6,2% para 6,6%), com destaque para a piora no emprego na ind�stria. Segundo o IBGE, houve redu��o de 3,5% (ou 470 mil empregados) no contingente de trabalhadores da ind�stria.

O cen�rio negativo na ind�stria segue neste ano: semana passada, o IBGE j� havia informado que o n�vel de emprego no setor registrou a 34.ª queda consecutiva em julho.

Na compara��o com o mesmo m�s de 2013, o recuo foi de 3,6%, conduzindo o mercado de trabalho da ind�stria ao n�vel mais baixo desde abril de 2004.

O pior quadro foi registrado em S�o Paulo, onde houve queda de 5,1% em julho na compara��o com o mesmo m�s do ano passado, a perda mais intensa de toda a s�rie iniciada em 2001.

As disparidades regionais tamb�m poderiam explicar o fato de a taxa nacional de desemprego ter subido de 6,1% para 6,5%, enquanto a taxa mensal do IBGE renovou recorde de baixa em 2013, pois nenhuma regi�o metropolitana do Norte est� inclu�da na pesquisa mensal do IBGE.

"O aspecto regional poderia explicar a diferen�a, mas tem algo de diferente tamb�m na metodologia, n�o � s� a quest�o da abrang�ncia", afirmou Carlos Henrique Leite Corseuil, diretor-adjunto de Estudos e Pol�ticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), ressaltando que essas diferen�as precisam ser melhor estudadas.


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