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Estado de Minas

Mercado informal cresce no Brasil

Taxa de desemprego no pa�s aumentou no pa�s de 4,8% em junho para 5% em agosto. IBGE mostra que aumentou trabalho por conta pr�pria e diminuiu com carteira assinada


postado em 26/09/2014 06:00 / atualizado em 26/09/2014 07:56

O casal Dênis Guilherme e Maria Carolina está em busca de emprego e disse que está mais difícil conseguir uma vaga (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
O casal D�nis Guilherme e Maria Carolina est� em busca de emprego e disse que est� mais dif�cil conseguir uma vaga (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
O baixo crescimento da economia e a infla��o em alta j� pressionam o mercado de trabalho. A taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) — que n�o era divulgada desde maio porque os servidores da autarquia estavam em greve —apresentou ligeira alta nos �ltimos meses. Em junho, o indicador estava em 4,8%, passou para 4,9% em julho e em agosto chegou a 5%. Para os analistas, a desocupa��o deve aumentar at� o fim do ano e durante 2015 porque o fraco n�vel de atividade implicar� em demiss�es. H� quem aposte em taxa m�dia de 5,2% neste ano e de 5,7% no pr�ximo.

Al�m disso, os analistas apostam que os brasileiros que se dedicavam exclusivamente aos estudos terminar�o as gradua��es e passar�o a compor a popula��o economicamente ativa. Nos �ltimos meses, o baixo desemprego se deu pela queda do n�mero de pessoas que procuravam uma ocupa��o. O governo argumenta que o pessimismo � exagerado, uma vez que o indicador de agosto � menor desde que a pesquisa foi iniciada, h� 12 anos. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, alertou que, enquanto a quantidade de vagas com carteira assinada cresceu 0,7% frente a julho, os empregos sem registro avan�aram 2,4% e as ocupa��es por conta pr�pria, 1,3%.

Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a taxa ficou em 4,2% em agosto, ante 4,1% em julho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Em agosto do ano passado, o �ndice fechou em 4,3%. Isso significa que o contingente de ocupados cresceu 0,4% (2.518 pessoas) em rela��o a julho e caiu 1,5% comparando com agosto de 2013. J� o n�mero de trabalhadores com carteira assinada subiu 2% (1.274) se comparado a julho e caiu 1,4% ante agosto de 2013.
Segundo o analista do IBGE em Minas Gerais, Antonio Braz de Oliveira, os �ndices se mantiveram est�veis porque muitas pessoas est�o saindo do mercado. “Muitas vagas est�o sendo fechadas, mas a maioria das pessoas que entrou no mercado de trabalho em 2012, quando estava aquecido, est�o deixando de procurar emprego, mantendo a estabilidade das taxas”, afirma. Por posi��o na ocupa��o, ainda na compara��o anual, houve aumento de 27 mil entre os trabalhadores por conta pr�pria.

Ainda de acordo com a pesquisa, a popula��o desocupada na Grande BH subiu 3,3% na compara��o com julho deste ano e caiu 3,7% em rela��o a agosto do ano passado. Houve queda tamb�m de 33 mil no n�mero de empregados com carteira assinada, de 26 mil no n�mero de empregados sem carteira de trabalho assinada e de tr�s mil nos empregadores.

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O casal D�nis Guilherme Secundino, de 23 anos, e Maria Carolina, de 18, faz parte da parcela de desocupados. H� um m�s, eles buscam emprego de auxiliar t�cnico de inform�tica e de caixa. “Nos casamos h� pouco tempo, mas depois que sa� do antigo trabalho est� mais dif�cil conseguir uma coloca��o. S�o poucas vagas e eles sempre pedem experi�ncia, mas tenho apenas seis meses em carteira”, lamenta D�nis. J� Maria Carolina diz que a maior dificuldade n�o � encontrar a vaga, mas sim conseguir convencer o patr�o que pode fazer o mesmo trabalho de uma pessoa mais velha. “Eles procuram sempre por pessoas mais velhas para ocupar essas vagas de caixa. Como eu tenho apenas 18 anos, sempre fico para depois”, conta ela, que estava ansiosa pela resposta da entrevista que fez na tarde de ontem.

Entre os setores, apenas os da constru��o e com�rcio tiveram aumento da popula��o ocupada, 6,3% e 1,3% respectivamente, na compara��o com julho. Os servi�os dom�sticos tiveram queda de 0,8% e as demais atividades mantiveram-se est�veis. Na compara��o com agosto de 2013, os servi�os dom�sticos tiveram queda de 9,1% e a ind�stria de 5,9%. As demais atividades mantiveram-se est�veis.


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