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Estado de Minas

Consignado para aposentados tem prazo ampliado

Governo eleva de cinco para seis anos o parcelamento de empr�stimo com desconto em folha de aposentados


postado em 26/09/2014 06:00 / atualizado em 26/09/2014 07:59

Bras�lia – Na tentativa de ampliar o cr�dito e estimular a economia por meio do consumo, o governo decidiu aumentar de cinco para seis anos o prazo de pagamento de empr�stimos consignados tomados por aposentados. Nas contas da Previd�ncia Social, essa medida resultar� em um incremento anual de R$ 23,7 bilh�es no volume contratado pelos benefici�rios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Executivo tamb�m estuda ampliar o tempo nas opera��es com servidores p�blicos federais, de cinco para oito anos._

Com a prazo maior, as parcelas mensais diminuem. Assim, os aposentados podem contratar mais empr�stimos, sem ultrapassar o limite de comprometimento da renda, que � de 30% do sal�rio. Dados da Previd�ncia Social mostram que, at� agosto, 27,6 milh�es de opera��es de cr�dito consignados estavam em vigor no pa�s, totalizando R$ 84,3 bilh�es. No caso dos servidores p�blicos, o dado mais recente do Banco Central, de julho, aponta que j� foram contratados R$ 148,8 bilh�es.

A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previd�ncia Social (CNPS), mas ainda n�o h� defini��o de quando estar� dispon�vel. Isso porque a Empresa de Tecnologia e Informa��es da Previd�ncia Social (Dataprev) precisa fazer adequa��es nos sistemas do INSS que operam os consignados. O secret�rio de Pol�ticas de Previd�ncia Social, Benedito Brunca, explicou que a o alongamento do prazo faz parte do pacote para retomar a oferta de cr�dito. “Fizemos essas mudan�as, mas n�o alteramos as taxas de juros que podem chegar a no m�ximo a 2,14% ao m�s”, comentou.

Brunca afirmou que o aumento no prazo de pagamento levou em considera��o o perfil dos aposentados que fazem as opera��es de cr�dito consignado, al�m de crit�rios de seguran�a, para que n�o ocorra nenhum desequil�brio no or�amento dos segurados. Ele ressaltou que, dos 25 milh�es de benefici�rios que podem fazer os empr�stimos, somente 55% firmam contrato com os bancos.

Opini�es
Para o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econ�micas da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, a medida ser� positiva, desde que os recursos sejam usados de maneira consciente pelos aposentados e a capacidade de pagamento seja preservada. “Quem precisar de um financiamento de longo prazo ter� acesso a recursos baratos na compara��o com as taxas praticas pelo mercado. E, quanto mais tempo, menor a presta��o”, disse.

Na opini�o do educador financeiro �lvaro Modernell, por�m, a decis�o � populista. A medida, disse, ajuda o aposentado a consumir no curto prazo, mas o leva a se endividar por v�rios anos. Ele defendeu a redu��o das taxas de juros em vez do aumento do prazo para pagamento dos empr�stimos. “A grande maioria dos segurados da Previd�ncia Social usa o dinheiro para comprar roupas ou sair de f�rias. Eles devem recorrer a esse tipo de financiamento se quiserem reformar a casa ou se precisarem fazer uma cirurgia”, destacou.


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