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Estado de Minas

Gr�cia espera encerrar a recess�o mais longa de sua hist�ria


postado em 29/09/2014 18:01 / atualizado em 29/09/2014 18:03

A Gr�cia espera que a auditoria da Uni�o Europeia (UE) e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), que come�a na ter�a-feira, seja a �ltima de quatro anos da rigorosa supervis�o de seus credores. Com isso, o pa�s quer virar a p�gina da mais longa recess�o de sua hist�ria.

"A 'troika' integrada pela UE, pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo FMI analisar� milimetricamente a realidade econ�mica do pa�s. Por isso, as declara��es do governo sobre a sua 'emancipa��o' parecem 'precoces'", diz o professor de Economia Napoleon Maravegias, da Universidade de Atenas.

A princ�pio, a Gr�cia deve receber antes de dezembro 1,8 bilh�o de euros, �ltima parcela de empr�stimo da UE, correspondente ao segundo plano de resgate internacional de fevereiro de 2012. O primeiro plano, de 2010, n�o bastou para que Atenas superasse o risco de quebrar.


No total, a Gr�cia recebeu 240 bilh�es de euros em empr�stimos, entregues ao longo de quatro anos, em troca de uma dr�stica austeridade e de um amplo cat�logo de reformas estruturais, ainda em curso. S�o os altos representantes das tr�s institui��es UE-BCE-FMI que viajam regularmente a Atenas para visitar os minist�rios e controlar a aplica��o das medidas exigidas.

- Quinta e �ltima revis�o? - A auditoria que come�a na ter�a-feira � a quinta do segundo programa de ajuda. Teoricamente, ser� a �ltima nesse formato, j� que apenas o FMI financiar� a Gr�cia at� a primavera europeia de 2016 (12,5 bilh�es de euros, segundo os analistas do Eurobank).

A hip�tese de um terceiro plano de resgate ainda era considerada em Bruxelas h� apenas seis meses e tamb�m n�o era exclu�da por Atenas. Agora, o Executivo grego tem insistido na frase: "a �poca dos programas de apoio terminou", como declarou nesta semana o ministro das Finan�as, Guikas Harduvelis. "N�o precisamos de mais empr�stimos, nem de um novo plano de resgate", reitera o primeiro-ministro Antonis Samaras que, ap�s uma entrevista com a chanceler Angela Merkel, expressou a inten��o de seu pa�s de renunciar a 12,5 bilh�es do FMI.

"� uma quest�o pol�tica. O governo grego deseja a normaliza��o e quer pertencer ao mesmo clube que Portugal e Irlanda, que j� sa�ram dos programas de assist�ncia internacional, em maio de 2014 e dezembro de 2013, respectivamente", observa o economista alem�o Jens Bastian.

No in�cio do m�s, Samaras assegurou que seu pa�s voltar� a crescer durante o trimestre em curso, ap�s seis anos de recess�o. A recess�o grega foi atenuada nos dois primeiros trimestres do ano (-1,1% e -0,3% respectivamente), mas � indispens�vel um resultado s�lido no terceiro e no quarto trimestre para completar a recupera��o.

O governo tem uma meta de crescimento de 0,6% para todo o ano de 2014. Mas o pa�s enfrenta ainda uma enorme d�vida p�blica, equivalente a 174% do PIB. Cerca de 85% dessa d�vida est� em m�os de institui��es p�blicas europeias e ainda n�o se sabe se Atenas obter� sinal verde para renegoci�-la. O pa�s tamb�m enfrenta um problema de desemprego em massa, de 27% da popula��o ativa, o mais alto da UE.


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