O presidente da Claro, Carlos Zenteno, comemorou o fato de a empresa ter arrematado o primeiro lote do leil�o de 4G na faixa da 700 MHz. Segundo ele, o bloco arrematado pela companhia tem menos probabilidade de interfer�ncias. "O fato de termos sido novamente os primeiros a arrematar um lote de 4G, assim como no leil�o de 2,5 gigahertz (GHz) em 2012, mostra aos clientes o nosso compromisso com a qualidade", disse.
Zenteno considerou que o leil�o foi realizado na hora certa porque as empresas ter�o o desafio adiante para a limpeza da faixa, hoje ocupada por radiodifusores. "Nas cidades menores, j� podemos usar a frequ�ncia antes e o cronograma prev� que, at� 2018, tudo estar� liberado. Vamos tentar acelerar o processo, trabalhando com os radiodifusores", acrescentou.
O presidente da Claro disse ainda que a empresa n�o decidiu se pagar� a outorga � vista ou se usar� o parcelamento em at� seis vezes anuais. Ele completou que espera obter um desconto no valor da outorga devido a um maior rateio nas obriga��es com os radiodifusores j� que a Oi n�o participou do leil�o e o valor de R$ 3,6 bilh�es ser� dividido apenas entre Claro, TIM, Telef�nica/Vivo e Algar.
TIM
J� o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, avaliou que a frequ�ncia adquirida pela companhia no leil�o representa o futuro no servi�o de dados no Pa�s. Abreu disse tamb�m que a TIM ainda n�o decidiu se far� o pagamento da outorga � vista ou parcelado. Ele acredita que a entrada na frequ�ncia de 700 MHz poder� ser antecipada. "A experi�ncia de limpeza da faixa em outros pa�ses, inclusive na It�lia, mostra que o processo � mais simples do que se imagina. Vamos trabalhar para que o prazo seja menor", completou.
Telef�nica/Vivo
O presidente da Telef�nica/Vivo, Ant�nio Carlos Valente, avaliou que, com o lote arrematado pela empresa no leil�o, a companhia passa a contar com um conjunto "excelente" de frequ�ncias para ofertar servi�os de dados. Assim como as outras duas empresas, a Telef�nica ainda n�o definiu como far� o pagamento da outorga. "N�o houve uma diferen�a grande entre os pre�os dos lotes vendidos, o que significa que n�o h� uma diferen�a muito grande de qualidade entre eles", disse o executivo, que acrescentou que ir� buscar um processo harm�nico de transi��o com os radiodifusores. "A antecipa��o � ben�fica para todos. Para os radiodifusores, porque eles migrar�o rapidamente para a TV digital, e para as teles, que ampliar�o a cobertura 4G", concluiu.
A Telef�nica Vivo acredita que o arremate do Lote 3 vai garantir � companhia a expans�o dos servi�os de internet e uso de dados ao longo dos pr�ximos anos. "Com a aquisi��o de hoje, a Telef�nica Vivo atinge seu objetivo de garantir o espectro necess�rio � expans�o do servi�o de 4G a m�dio e longo prazos, atendendo assim � crescente demanda por acesso m�vel � web em alta velocidade", afirmou Valente, em nota.
A companhia adquiriu por R$ 1,928 bilh�o o lote 3, que contempla autoriza��o de uso da radiofrequ�ncia de 10 + 10 MHz em todo territ�rio nacional. "A participa��o no leil�o e a efetiva��o do neg�cio refor�am o compromisso de longo prazo que a empresa mant�m com o Brasil desde 1998", complementou.
A Telef�nica Vivo afirma que lidera o mercado de 4G brasileiro, com 39,09% de participa��o no mercado. A empresa tem 1,4 milh�o de clientes que usam a tecnologia de quarta gera��o em 99 cidades do Pa�s. A empresa tamb�m oferece 3G em aproximadamente 3.200 munic�pios, onde vive 87% da popula��o brasileira.