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Estado de Minas

Aumento de prazos para empr�stimo consignado agrada a aposentados


postado em 01/10/2014 13:28

O aumento de 60 para 72 do n�mero de parcelas para pagamento de empr�stimos consignados para aposentados foi bem recebido pela Confedera��o Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap).

Segundo o diretor Financeiro da Cobap, Luiz Adalberto da Silva, com mais prazo, os idosos ter�o condi��es de planejar melhor o or�amento, al�m de uma “folga no bolso” que possibilitar�, a muitos, a compra – e o uso – de medicamentos.

A portaria que fixa em 72 o n�mero m�ximo de presta��es “mensais e sucessivas” para pagamento de empr�stimo pessoal e cart�o de cr�dito foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o de hoje (1°). De acordo com levantamento do Minist�rio da Previd�ncia Social, considerando os contratos ativos em agosto deste ano, 91% das d�vidas contra�das por empr�stimo consignado tinham prazo entre 49 e 60 meses para liquida��o. Cerca de 61% estavam no limite m�ximo de 60 meses.

As taxas de juros das opera��es ficam mantidas em 2,14% ao m�s, conforme fixado pelo Conselho Nacional de Previd�ncia Social, e em 3,06%, ao m�s para o cart�o consignado. A margem consign�vel, que � o valor m�ximo da renda a ser comprometida, tamb�m permanece em 30% do valor da pens�o ou aposentadoria.


“Avaliamos como positiva [essa amplia��o do n�mero de presta��es para empr�stimos consignados]. Isso certamente ajudar� a aliviar a situa��o do aposentado, que est� muito endividado, al�m de permitir um or�amento mais planejado, porque infelizmente n�o est� f�cil sobreviver com a aposentadoria”, disse o diretor da Cobap.

Silva destacou que um efeito imediato da amplia��o de prazos para os beneficiados ser� garantir uso adequado de medicamentos. “Os rem�dios s�o o principal gasto dos aposentados. Muitos deixam de tomar rem�dios por n�o ter dinheiro para compr�-los. Portanto, a medida contribui tamb�m para que tomemos nossos rem�dios.”

O diretor da Cobap ressaltou, no entanto, que outras medidas poderiam ser adotadas para melhorar a vida dos aposentados brasileiros. “Aguardamos a redu��o de impostos cobrados nos rem�dios e a amplia��o da lista de rem�dios fornecidos gratuitamente. Faltam tamb�m m�dicos mais bem preparados para atender aos idosos.”

A nova regra vale tamb�m para os contratos j� firmados. “Para ampliar o prazo, basta renegociar [o saldo devedor] com a entidade financeira”, disse Silva. Segundo ele, � preciso atentar, por�m, para o fato de que mais prazo resulta em aumento do valor final pago. Caso o aposentado venha a falecer antes de quitar a d�vida, caber� ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e n�o aos familiares, pagar a d�vida deixada, gra�as ao seguro obrigat�rio vinculado diretamente ao empr�stimo.


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