A Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC) projeta que o ano de 2015 seguir� no mesmo ritmo do segundo semestre de 2014, per�odo em que as vendas devem crescer 4% ante igual per�odo do ano passado. F�bio Bentes, economista da institui��o, ressalta que, tradicionalmente, os governos tendem a promover ajustes em seus primeiros anos de mandato, o que tem repercuss�o direta para o com�rcio.
"Existe a preocupa��o de que o primeiro ano de governo seja de ajustes na economia. Sabemos que n�o ser� um ano de grandes resultados. Mas seria importante que tiv�ssemos taxas de juros menores que 40% ao ano. Se a infla��o melhorar, o com�rcio pode crescer um pouco acima de 4%. Eu apostaria em um crescimento parecido com o do segundo trimestre, na casa dos 4%", projetou Bentes.
Em setembro, o �ndice de confian�a do consumidor, elaborado pela CNC, caiu 0,7% ante o m�s anterior e, 9% frente a setembro de 2013. O economista destaca que todo o ano de 2014 foi marcado pelo des�nimo no com�rcio. A exce��o foi em agosto, quando o �ndice de confian�a subiu 2%, com a expectativa de que a infla��o perderia for�a e contribuiria com as vendas. No entanto, o que prevalece, diz ele, s�o resultados negativos ou nulos da Pesquisa Mensal do Com�rcio (PMC), que mede o desempenho do com�rcio, desde fevereiro.
Ainda assim, a expectativa � de que o fechamento do segundo semestre seja melhor do que o primeiro, descontados os efeitos sazonais do Natal sobre os indicadores. O d�lar e a infla��o devem contribuir para isso. "Por mais que o d�lar tenha subido agora, n�o vai dar tempo de estragar as vendas de fim de ano", afirmou.