(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

FMI: Brasil n�o deve cumprir meta de super�vit prim�rio


postado em 08/10/2014 13:19 / atualizado em 08/10/2014 13:45

O Brasil n�o deve cumprir este ano a meta de super�vit prim�rio estabelecida pelo governo, por conta da economia desaquecida, afirma o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), que divulgou nesta quarta-feira, 08, o relat�rio Monitor Fiscal, que traz estimativas sobre as contas p�blicas de v�rios pa�ses. A previs�o � que o indicador brasileiro fique em 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, abaixo do objetivo de Bras�lia de 1,9%.

Para 2015, a previs�o do FMI � de melhora no super�vit prim�rio do setor p�blico, para 2%, seguindo uma certa recupera��o da economia brasileira. Os economistas da institui��o cortaram nesta ter�a-feira, 07, a previs�o de crescimento do PIB do Brasil este ano, de 1,3% para 0,3%. Em 2015, se espera um n�mero melhor, de 1,4%. Em 2016, o super�vit prim�rio subiria para 2,5%, de acordo com a estimativa do Fundo.

O Monitor Fiscal traz ainda outras previs�es para indicadores fiscais do Brasil, com melhora em algumas e piora em outras na compara��o com o relat�rio que foi divulgado em abril pelo FMI, durante sua reuni�o de primavera em Washington. Para a d�vida bruta, a expectativa � que fique em 65,8% do PIB este ano. No relat�rio anterior, a estimativa era de d�vida de 66,7%. Neste indicador, o Brasil tem n�mero pior que outros pa�ses emergentes, que devem terminar o ano com �ndice m�dio de 33,7%, a metade do brasileiro. Em outros pa�ses, a previs�o � que o M�xico fique em 48,1% e a �frica do Sul em 47,3%. Para os desenvolvidos, a estimativa � de 80%.

O FMI estima que o d�ficit nominal do Brasil deve ficar em 3,9% do PIB este ano. A estimativa � pior do que a feita em abril, com d�ficit de 3,3%. Em 2015, o indicador deve ficar em 3,1% do PIB, pior que o d�ficit de 2,5% previsto anteriormente.

Nos �ltimos seis meses, desde que divulgou o relat�rio fiscal anterior, o FMI avalia que o ambiente de baixas taxas de juros e volatilidade moderada no mercado financeiro mundial levou a um decl�nio das press�es nas finan�as p�blicas em v�rios pa�ses. "Contudo, vulnerabilidades fiscais permanecem e novos riscos apareceram", afirma o relat�rio divulgado nesta quarta. Para os pa�ses avan�ados, a recomenda��o � que a pol�tica fiscal seja amig�vel ao crescimento econ�mico e a gera��o de empregos.

Nos pa�ses emergentes, os d�ficits e as taxas de endividamento permanecem relativamente moderadas, embora, no geral, acima da m�dia de antes da crise financeira mundial de 2008, ressalta o FMI. A perspectiva de eleva��o dos juros em pa�ses desenvolvidos aliada ao menor crescimento potencial dos emergentes demanda um refor�o do ambiente fiscal para lidar com riscos.

"Nos emergentes, vulnerabilidades e riscos fiscais continuam a se acumular", afirmou em uma entrevista � imprensa nesta quarta-feira, o diretor do departamento de assuntos fiscais do FMI, Vitor Gaspar. Em alguns casos, disse ele, h� riscos � sustentabilidade da d�vida por conta de opera��es fora do or�amento p�blico e garantias dos governos. "Muitos destes pa�ses t�m em comum a necessidade de aumentar o crescimento potencial."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)