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Estado de Minas

Setor de seguros projeta crescimento de 11% apesar do esfriamento da economia

Em Minas Gerais crescimento deve ser de 16%. Estado tem atra�do a aten��o de grandes empresas do setor


postado em 11/10/2014 06:00 / atualizado em 11/10/2014 07:48

Sem perder o f�lego, apesar do esfriamento da economia, o setor de seguros vai fechar 2014 firme com a meta de nos pr�ximos anos colocar o Brasil entre os dez primeiros mercados mundiais consumidores da prote��o. Seja para n�o correr riscos com o carro rec�m-comprado, para garantir o atendimento � sa�de ou mesmo para fazer poupan�a para a previd�ncia ou garantir a lavoura, a s�tima economia do mundo ocupa o 12º lugar no ranking mundial do mercado consumidor da prote��o, mas mostra potencial para crescer. Em ano de estagna��o do Produto Interno Bruto (PIB) o mercado nacional projeta alta de 11% no fechamento do ano. Minas Gerais que tem atra�do representantes do mercado nacional e internacional, deve avan�ar mais, 16%.


Seja para produtos com valores mensais inferiores a R$ 50, como a prote��o para resid�ncia, ou seguros de grande porte como o rural, o pa�s ainda n�o desenvolveu seu potencial para cultura da prote��o. Mesmo com demanda reprimida e a economia andando de lado, o setor deve arrecadar R$ 324 bilh�es, segundo proje��o da Confedera��o Nacional das Seguradoras (CNseg). Na d�cada de 90, o mercado de seguros representava pouco mais de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), hoje esse percentual gira pr�ximo a 6%.

Minas Gerais tem atra�do para o mercado local a aten��o de grandes empresas do setor, que j� operavam no mercado local apenas por meio de suas matrizes em outras unidades da federa��o, mas que agora est�o apostando na for�a do estado com escrit�rios pr�prios. O foco � principalmente o mercado corporativo, como a prote��o contratada para dar garantias a grandes obras at� segmentos de menor porte. Com escrit�rio rec�m-inaugurado na Capital a JLT Brasil, bra�o nacional da especialista brit�nica em contrata��o de seguros Jardine Lloyd Thompson pretende atingir um crescimento de 20% esse ano. Eduardo Fontes, diretor da corretora em Minas aponta que a vinda da empresa para o estado tem o objetivo de estar mais pr�ximo dos clientes mineiros, mas foi motivado tamb�m por n�meros expressivos.

A arrecada��o do mercado que envolve os chamados riscos operacionais e nomeados que atendem grandes empresas no segmentos industrial e de servi�os oferecendo prote��o de patrim�nio, aumentou no estado 517% no primeiro semestre de 2014, em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. O valor do pr�mio direto pulou de R$ 31,6 milh�es para R$ 195 milh�es este ano. O resultado ajudou a incrementar os n�meros do setor de seguro em Minas Gerais, que ampliou seu volume de arrecada��o direta em 20% no primeiro semestre.

A Vis, corretora de seguros e benef�cio, com sede em S�o Paulo, tamb�m aportou em Minas Gerais. Segundo o presidente, Nicholas Weiser, o objetivo � atuar em Minas com um portif�lio amplo, atendendo desde grandes corpora��es at� micro e pequenas empresas com produtos customizados e assessoria especializada de acordo com o perfil de cada cliente.

Segundo o Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais (Sindseg-MG), h� uma expectativa de crescimento maior em Minas em rela��o aos demais estados em todas as carteiras, mais notadamente na modalidade de Seguros de Bens Patrimoniais (com 39% em Minas e 22% no Brasil) e na de seguros de pessoas (com 10% em MG e 5% no Brasil). O crescimento da carteira de seguros de autom�veis projetado para 2014 est� na faixa de 7% ( tanto em Minas como no Brasil).

Venda de apólices para proteção de veículos deve ter crescimento de 7% este ano, apesar da economia fraca(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Venda de ap�lices para prote��o de ve�culos deve ter crescimento de 7% este ano, apesar da economia fraca (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


Potencial para crescer

Mesmo com as mudan�as no cen�rio econ�mico brasileiro, o mercado de seguros tem apresentado desempenho positivo e para especialistas as condi��es ainda s�o favor�veis para expans�o do setor. “ O baixo desemprego contribuiu para a contrata��o do seguro de pessoas e as empresas continuam usando benef�cios como previd�ncia e seguros como ferramenta de reten��o de talentos”, observa Solange Beatriz Mendes, diretora executiva da Confedera��o Nacional das Seguradoras (CNseg).

Outro dado otimista que aponta para um mercado aquecido � que o brasileiro permanece investindo na compra de autom�veis e a classe C deseja ter um plano de sa�de privado como op��o ao sistema p�blico. Diante do forte crescimento do setor nos �ltimos cinco anos, com taxas acima de 10% ao ano, e proje��o para expans�o a curto prazo, a Proteste (Associa��o do Consumidores) aponta que antes de assinar o contrato o consumidor deve ler atentamente e entender sobre a prote��o que est� contratando.

Uma das modalidades l�deres de vendas no pa�s � o seguro para autom�veis. Nesse sentido, Maria In�s Dolci, coordenadora institucional da Proteste ressalta que junto com a expans�o o setor deve tamb�m haver crescimento da informa��o ao consumidor, bem como melhoria constante no atendimento. “No caso do seguro de autom�veis, ainda recebemos reclama��es por exemplo, quanto a demora e burocracia para liberar o atendimento ao consumidor”, alerta.

Diante das expectativas de aquecimento do setor, os seguros gerais devem avan�ar 12,8% no pr�ximo ano, permanecendo o seguro de carro o l�der do segmento, com 50% das vendas; 15% deve ser a alta da previd�ncia, com os planos VGBL (Vida Gerador de Benef�cio Livre) na lideran�a e avan�o dos seguros de vida ligados � viagem, prestamista (para evitar a inadimpl�ncia) e funeral. A capitaliza��o deve ter alta de 23% com alta na venda de produtos como aqueles que substituem o fiador em aluguel; 16,7% � a alta estimada na venda de planos de sa�de suplementar. (MC)


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