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Estado de Minas

IBGE evita falar em recupera��o do varejo


postado em 15/10/2014 12:07 / atualizado em 15/10/2014 13:15

Apesar da expans�o de 1,1% nas vendas do com�rcio varejista em agosto ante julho, ainda n�o � poss�vel falar em uma recupera��o do setor, segundo Juliana Vasconcellos, gerente da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Al�m de n�o recuperar a queda acumulada em meses anteriores, os resultados na margem costumam apresentar varia��es fortes de um m�s para o outro, sujeitas a revis�es futuras.

"A gente teve uma recupera��o na margem, mas como � um resultado nervoso (que oscila muito), a gente n�o sabe se � recupera��o mesmo", ponderou Juliana. A pesquisadora chamou aten��o para o resultado da m�dia m�vel trimestral das vendas, que acumula seis meses de taxas negativas. O indicador � usado para medir tend�ncia, uma vez que procura amenizar resultados extremos e pontuais.

"Pela m�dia m�vel, voc� v� que j� est� em seis meses de queda. A compara��o m�s contra m�s anterior � muito vol�til. N�o d� para falar muito em recupera��o ou n�o", disse ela. "Pode ser que passada essa �poca de Copa do Mundo, em que a aten��o das fam�lias estava voltada para outra coisa, pode ser que agora, com a volta �s aulas, elas tenham voltado a consumir", acrescentou.

No entanto, Juliana lembrou que o resultado de agosto em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior ficou negativo em 1,1%. Fatores conjunturais t�m determinado um ano desfavor�vel para o com�rcio. "A gente pode dizer que n�o est� sendo um ano favor�vel, com a conten��o do cr�dito, a renda crescendo menos, e a conjuntura econ�mica n�o favor�vel", citou Juliana.

A pesquisadora lembrou dados do Banco Central que mostram uma desacelera��o no ritmo de crescimento do cr�dito com recursos livres, que era 9,2% em agosto de 2013, passando a 5% em agosto deste ano. "O governo j� vem incentivando o com�rcio h� algum tempo, ent�o � normal essa desacelera��o no consumo das fam�lias", apontou.

Quanto �s elei��es, segundo Juliana, a corrida eleitoral � apenas uma das componentes que afetam as expectativas das fam�lias. De acordo com a pesquisadora, a s�rie hist�rica da Pesquisa Mensal de Com�rcio n�o mostra altera��es no volume vendido em per�odo eleitoral.


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