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Estado de Minas

Soja deve desacelerar menos pr�ximos IGPs, diz a FGV


postado em 16/10/2014 13:37 / atualizado em 16/10/2014 14:31

A soja exerceu a principal influ�ncia para a desacelera��o nos pre�os do atacado em outubro, mas essa tend�ncia deve se dissipar ao longo das pr�ximas semanas, afirmou nesta quinta-feira, o superintendente adjunto de Infla��o da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. Ao mesmo tempo, os pre�os das carnes bovinas, que come�am a perder f�lego, devem garantir certo al�vio � infla��o no per�odo.

Em outubro, o �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) subiu 0,02%, ap�s alta de 0,31%. A soja recuou 5,04%, diante de boas not�cias adicionais a respeito da safra nos Estados Unidos. "Mas acho que o estoque de boas not�cias j� est� no fim. Chegou o fim da colheita, ent�o n�o estou considerando que a soja continuar� exercendo essa influ�ncia de forma completa", disse Quadros. O especialista n�o espera, contudo, que os pre�os do gr�o voltem a subir.

Al�m disso, ap�s uma corrida para recompor margens de lucro e aproveitar a janela de exporta��es, a carne bovina no frigor�fico d� sinais de que a oportunidade chegou ao fim. O item desacelerou de 7,23% para 0,95% em outubro. A carne su�na e as aves, contudo, seguem ganhando for�a, mas o movimento n�o deve ter longa dura��o. "A tend�ncia � que elas moderem um pouco, principalmente a carne bovina. A boa not�cia � que isso antecipa uma poss�vel modera��o no IPC", disse Quadros.

No varejo, metade da acelera��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), que passou de 0,26% para 0,48%, se deveu aos alimentos - entre eles, a carne bovina (1,35% para 2,02%). "Como a carne bovina no frigor�fico j� est� come�ando a desacelerar, pode ter mais um m�s de alta, mas depois perder for�a", citou o superintendente.

Al�m disso, as hortali�as e legumes ca�ram menos, o que contribuiu para a acelera��o do �ndice geral do varejo. Segundo a FGV, o tomate foi um dos que pararam de ficar mais baratos. Por outro lado, derivados do trigo baixaram de pre�o, como biscoitos e o j� bastante familiar p�o franc�s.

Para as pr�ximas leituras dos IGPs, Quadros espera um cen�rio de estabilidade. "A soja pode acelerar, mas n�o vai disparar. A parte agr�cola deve sair do negativo, mas sem grandes altas. A tend�ncia � de n�meros baixos e, se houver defla��o, ser� tempor�ria", explicou.

No atacado, quem deve seguir em tend�ncia negativa s�o os materiais e componentes para a manufatura, que tiveram queda de 0,62%, e os produtos qu�micos, com recuo de 0,14%. Segundo o superintendente, esses itens t�m sido influenciados pelo fraco ritmo de recupera��o na economia global. "O comportamento do c�mbio pode contrapor isso. Tem havido muita volatilidade, mas � poss�vel que o d�lar esteja ficando permanentemente mais desvalorizado", disse.


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