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Estado de Minas

Queda do petr�leo n�o traz risco � Petrobras, diz EPE


postado em 16/10/2014 21:01 / atualizado em 17/10/2014 10:51

O presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), Maur�cio Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira, 16, que a queda do pre�o internacional do petr�leo n�o traz "o m�nimo risco" � Petrobras e seu plano de investimento. Tolmasquim participou de debate com o consultor Adriano Pires, sobre o cen�rio de energia para o futuro governo. Pires, que auxilia a campanha do PSDB, avaliou que h� uma "crise sem precedentes" no setor, destacando que o Pa�s s� n�o enfrenta novo racionamento em fun��o do baixo crescimento econ�mico.

"O pr�-sal � vi�vel com petr�leo entre US$ 41 a US$ 57 d�lares no Brasil. Antes de o petr�leo da Petrobras ficar invi�vel, muitos outros produtores no mundo cairiam. N�o tem o m�nimo risco, nenhum risco", afirmou Tolmasquim ap�s participar do debate promovido pela jornalista M�riam Leit�o em seu programa no canal GloboNews.

Segundo o executivo, o cen�rio atual � mais confort�vel � empresa, apesar da desconfian�a do mercado com o impacto sobre seus investimentos. "A situa��o da Petrobras ficou mais confort�vel. Vai entrar no per�odo em que provavelmente vai ter recupera��o de caixa". Ele defendeu a pol�tica de n�o passar volatilidade do pre�o internacional para o mercado interno. "A decis�o de aumentar ou n�o � da Petrobr�s, do conselho."

A queda no pre�o do �leo Brent, que fechou hoje com cota��o de US$ 84, alivia a perda acumulada com a defasagem de pre�os da companhia, atualmente estimada em cerca de R$ 60 bilh�es. Por outro lado, traz reflexos negativos sobre o plano de investimentos da empresa, calculado com uma cota��o entre US$ 100 e US$ 120.

Na avalia��o do consultor Adriano Pires, a mudan�a no cen�rio "amea�a os investimentos", uma vez que o caixa da empresa est� sacrificado pela atual pol�tica de pre�os. "O Brasil � o �nico Pa�s onde quem determina o pre�o do petr�leo e da gasolina � o IPCA." "Vamos parar de administrar pre�os de gasolina e diesel, retomar a Cide. Vamos tratar a Petrobras como empresa, de maneira que volte a retomar o caminho da lucratividade e efici�ncia", completou Pires.

Polariza��o


A compara��o partid�ria marcou o embate entre os representantes das duas campanhas presidenciais. Os participantes criticaram, de um lado, o racionamento de 2001, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e do outro o alto endividamento das distribuidoras de energia, socorridas em mais de R$ 17 bilh�es pelo governo.

Tolmasquim afirmou que as propostas tucanas s�o "demag�gicas" e negou que haja uma crise no setor. "Voc� prioritariamente gera hidrel�trica, com custo baixo, e as t�rmicas ficam paradas, porque � caro. Para despachar essas t�rmicas tem que pagar combust�vel. N�o tem milagre. Quem paga � o consumidor."

Ele afirmou que a situa��o � diferente em rela��o a 2001, ano do racionamento. Segundo ele, naquela �poca houve corte de energia por falta de planejamento e investimento em linhas de transmiss�o. "A crise hidrol�gica � muito pior que em 2001. Foi um problema de �gua pequenininho que causou um racionamento enorme", afirmou.

Pires acusou o governo de ser "autorit�rio" e fazer "populismo tarif�rio", em refer�ncia ao corte das tarifas, feito em 2013 via medida provis�ria. O consultor classificou de "irresponsabilidade" o baixo n�vel dos reservat�rios, o que acarreta um "risco el�trico enorme". Ele tamb�m avaliou a atual pol�tica de "improviso" e uma "sequ�ncia de erros e barbeiragens".

"O governo optou pela modicidade tarif�ria e esqueceu a seguran�a do abastecimento. Desde 2012 as t�rmicas j� estavam sendo ligadas, o custo j� estava crescendo", disse. "Vamos viver um ver�o de muitos apag�es e apaguinhos", ressaltou.#ET


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