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Estado de Minas

Pa�s perde a lideran�a do ranking do otimismo


postado em 23/10/2014 08:19 / atualizado em 23/10/2014 08:43

O brasileiro continua sendo um dos povos mais otimistas do mundo em rela��o � situa��o econ�mica do Pa�s. Mas o cen�rio est� mudando e a perda de otimismo teve impacto nos gastos da nova classe m�dia neste ano. Isso deve se repetir no pr�ximo, dependendo da intensidade dos ajustes macroecon�micos, segundo consultorias especializadas.

Para 2015, especialistas acreditam que o ritmo de compras da nova classe m�dia deve diminuir. No entanto, esse estrato social, que representa 50% da popula��o e que desembolsou no ano passado R$ 1,2 trilh�o, n�o deve abandonar o padr�o de consumo conquistado.

"Eles entraram no mercado de consumo para ficar, sentiram o gosto do mel e n�o querem perd�-lo", afirma o diretor de servi�os ao cliente da empresa de pesquisas Ipsos, Lawrence Mills. Na quarta-feira, 22, os executivos da empresa apresentaram cen�rios para 2015.

Dorival Mata-Machado, diretor da Ipsos Public Affairs, correlacionou a queda no otimismo do brasileiro com redu��o no ritmo de consumo. Pesquisa da empresa feita em setembro com grupo de 24 pa�ses mostra que 57% dos brasileiros acreditam que nos pr�ximos seis meses a economia estar� forte ou muito mais forte. Isso coloca o Pa�s na vice-lideran�a do otimismo em rela��o � economia, atr�s apenas da �ndia (71%).

Apesar de o resultado ser favor�vel, a situa��o do Brasil j� foi melhor. Em 2010, o Pa�s liderava esse ranking, com 79% de otimistas. E foi assim at� abril deste ano. Em maio, o Pa�s perdeu o topo para a �ndia. "Inicialmente a perda de otimismo estava relacionada com a infla��o. Houve freada no consumo."

Pesquisa nacional feita pela Nielsen, que acompanha as compras de 137 itens, entre alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza, mostra que, entre junho e agosto deste ano, o volume consumido desses itens cresceu 3,7% ante igual per�odo de 2013, depois de ter aumentado 6,4% e 4,8% nos trimestres anteriores. "A classe m�dia, que representa 50% do consumo, teve uma contribui��o bem inferior ao seu peso para o avan�o das vendas no per�odo", ressalta Sabrina Balhes, analista da Nielsen,

Nichos

Especialistas tanto da Ipsos como da Nielsen concordam que, para manter acesa a chama do consumo da classe C em 2015, ser� necess�rio explorar nichos de mercado. "N�o d� mais para dar tiro de canh�o e tratar a classe C de forma homog�nea", diz Machado. Como exemplo, ele cita a Casas Bahia, que acaba de abrir uma loja no Complexo do Alem�o (RJ). "Certamente eles enxergaram a possibilidade de nicho."


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