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Estado de Minas

FGV mant�m proje��o de IPC-S em at� 0,55% em outubro


postado em 23/10/2014 14:37 / atualizado em 23/10/2014 14:42

O coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve nesta quinta-feira, a expectativa da Funda��o Getulio Vargas (FGV) para a taxa de infla��o apurada para o indicador de outubro. Em entrevista ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, ele continuou a trabalhar com a proje��o entre 0,50% e 0,55% para o �ndice no encerramento do m�s, em fun��o da press�o de alta espec�fica de alguns itens do grupo Alimenta��o, como o tomate, que voltou a pressionar a infla��o.

Hoje, a FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,49% na terceira quadrissemana do m�s. O resultado foi id�ntico ao da infla��o da segunda leitura do m�s e contou com mudan�as apenas entre os grupos formadores do indicador.

Entre a segunda medi��o do m�s e a terceira, cinco das oito classes de despesa componentes do �ndice apresentaram acr�scimo em suas taxas de varia��o: Educa��o, Leitura e Recrea��o (0,04% para 0,19%), Habita��o (0,49% para 0,52%), Sa�de e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,59%), Vestu�rio (0,60% para 0,80%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,19%). Do outro lado, os grupos Alimenta��o (0,65% para 0,57%), Transportes (0,38% para 0,28%) e Comunica��o (0,67% para 0,61%) apresentaram desacelera��o de alta em suas taxas de varia��o.



Para Picchetti, o grande fator que ainda mant�m a expectativa de uma eventual acelera��o na taxa geral do �ndice para o fim de outubro � o tomate, j� que o item, que atormentou a infla��o e virou motivo de piadas em 2013, voltou a pressionar o IPC-S de maneira relevante. Na terceira quadrissemana de outubro, o tomate subiu 20,21%, ante eleva��o de 10,97% da segunda leitura do m�s, e foi simplesmente o l�der do ranking de press�es de alta.

"� aquela hist�ria de sempre. Temos latic�nios desacelerando, carnes bovinas desacelerando, mas temos Hortali�as e Legumes, na contram�o, por causa do tomate", comentou Picchetti, ressaltando que a parte restante de in natura tem v�rios exemplos de itens em defla��o, como a manga, a cebola, a batata-inglesa e os ovos, todos entre os cinco primeiros do ranking de press�es de baixa.

O pre�o da manga, por exemplo, recuou 16,20% na terceira quadrissemana, ante queda de 8,18% da segunda medi��o de outubro. A cebola caiu 8,95%, ante alta de 0,53%. A batata-inglesa apresentou baixa de 7,30%, ante decl�nio de 12,93%. Os ovos tiveram varia��o negativa de 4,97%, ante queda de 4,38%. "Temos, portanto, itens caindo, mas o tomate est� subindo 20,21%", comentou. "H� uma tend�ncia de descompress�o em Alimenta��o, que s� n�o � maior por causa deste item isolado", acrescentou.

Fora do grupo Alimenta��o, Picchetti chamou a aten��o para o grupo Habita��o, que saiu de uma alta de 0,49% para uma eleva��o de 0,52% entre a segunda quadrissemana e a terceira. "Tem aqui uma press�o de tarifa de �gua", disse, referindo-se aos efeitos dos descontos que a Sabesp vem dando aos consumidores que economizarem �gua, em fun��o da situa��o cr�tica atual nos reservat�rios paulistas. "Estamos incorporando no IPC-S aqueles consumidores da cidade de S�o Paulo que est�o ganhando ou perdendo descontos. Estamos pegando com alguma defasagem a passagem de um grupo menor com desconto na conta. E isso est� gerando uma eleva��o de pre�o no IPC-S", explicou, acrescentando que esse movimento poder� ser devolvido (em forma de desacelera��o) em pesquisas futuras da FGV.

No campo das baixas de destaque, Picchetti tamb�m citou o momento atual das passagens a�reas no indicador da FGV. Na terceira quadrissemana de outubro, o item mostrou recuo de 4,60%. Foi menos intenso que a queda de 6,11% da segunda leitura do m�s, mas tamb�m ajudou a evitar que a taxa do IPC-S subisse mais.


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