Na primeira entrevista ap�s a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, questionado sobre sua sucess�o, n�o quis responder. Disse que a pergunta deveria ser direcionada para a presidente Dilma Rousseff. "N�o cabe a mim falar em nome de ministros neste momento", afirmou. Segundo ele, a entrevista desta segunda-feira, foi convocada para falar de propostas. "N�s temos muitas coisas para fazer at� o fim do ano, uma s�rie de est�mulos foram feitos e outros devem vir. Temos dois meses pela frente de trabalho intenso, at� terminar o ano, para que possamos fortalecer os fundamentos e criar as condi��es para que as empresas e trabalhadores se mobilizem para um novo ciclo de expans�o."
Segundo o ministro, n�o faz sentido encaminhar projeto de autonomia do BC ao Congresso pelo que foi dito durante a campanha. Ele falou ainda que o momento n�o � adequado para anunciar novas propostas. "Esse n�o � o momento de tomar medidas. N�o � o momento, mas novas medidas devem ser tomadas", afirmou.
Mantega disse que o governo vai refor�ar "o lado fiscal". "J� temos perspectiva para 2015 de um resultado fiscal mais forte. Vamos continuar nos esfor�ando para aumentar a transpar�ncia da execu��o fiscal. Isso tem avan�ado bastante", afirmou.
O ministro disse, ap�s essa afirma��o, que esse � o rumo que est� estabelecido. "Em 2014, vamos nos empenhar para fazer a melhor meta poss�vel de fiscal e temos de olhar para o pr�ximo ano", disse. "Nos empenharemos para fazer esfor�o fiscal maior em 2015 e para os pr�ximos 4 anos".
Compromissos econ�micos
Mantega afirmou que foi a p�blico para "confirmar os compromissos do governo brasileiro". "Temos compromisso de fortalecer os fundamentos da economia brasileira. Isso � fundamental e priorit�rio na nossa economia. Significa manter bom resultado fiscal para que a d�vida p�blica fique sob controle", afirmou, acrescentando que isso � uma prioridade para os pr�ximos quatro anos.
Mantega citou ainda que � prioridade manter a infla��o sob controle, continuar gerando empregos e manter o mercado interno em expans�o. "Para aumentar empregos no Pa�s, tem que manter est�mulo ao investimento. Temos que criar condi��es para que o investimento continue crescendo no pa�s", afirmou.
"Temos que fortalecer as empresas brasileiras e estimular o mercado de capitais. Temos tamb�m que manter o sistema financeiro s�lido, que financia a expans�o da economia e do consumo", afirmou.