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Estado de Minas

Rela��o entre etanol e gasolina fica em 63,75%, diz Fipe


postado em 28/10/2014 16:49 / atualizado em 28/10/2014 17:09

O consumidor paulistano segue gastando menos para abastecer o carro com etanol em compara��o com a gasolina. De acordo com a Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe), a rela��o entre o pre�o do �lcool combust�vel e o da gasolina atingiu 63,75% na terceira semana de outubro. Esta marca, para tal per�odo, n�o era alcan�ada desde 2009, quando ficou em 62,43%, informou nesta ter�a-feira, 28, Andr� Chagas, coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), que mede a infla��o na cidade de S�o Paulo. Na segunda medi��o de outubro deste ano, esta equival�ncia era de 65,31%.

"A oferta aumentou e houve recuo de 1,22% do etanol na terceira quadrissemana. � poss�vel que continue registrando novas quedas. Como a gasolina tem adi��o de etanol, o pre�o deste combust�vel tamb�m deve ceder", avaliou. Enquanto o pre�o do �lcool combust�vel caiu 1,22% na terceira quadrissemana do m�s (�ltimos 30 dias terminados no dia 22), o da gasolina teve decl�nio de 0,44% no per�odo. O movimento decorre em fun��o do comportamento pouco atrativo dos pre�os do a��car no mercado internacional, o que tem feito o produtor optar pela produ��o de etanol.

O economista ressalta que ainda h� incerteza sobre como a rela��o entre o �lcool combust�vel ir� se comportar nos pr�ximos meses, pois n�o se sabe ao certo se o governo ir� reajustar o valor dos combust�veis este ano. No entanto, se o aumento for confirmado, o etanol tende a seguir vantajoso. "Com a queda do petr�leo, houve um pequeno al�vio na diferen�a entre o pre�o comercializado no Brasil com o do exterior. Mas como o ministro da Fazenda (Guido Mantega) afirmou antes da elei��o, dizendo que todo ano tem alta da gasolina, � poss�vel que tenha algum aumento nas pr�ximas semanas", estimou.

Segundo ele, com os pre�os da commodity em baixa no mercado internacional, pode ser que nem haja necessidade de aumento dos pre�os no Brasil. "Se isso ocorrer, deve ter espa�o a recomposi��o da Cide (Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico), mas, para o consumidor, n�o muda nada, n�o h� al�vio", disse, explicando que, se isso acontecer, em vez de o "reajuste" ir para o caixa da Petrobras vai para o Tesouro Nacional, o que daria "algum al�vio" nas contas p�blicas.

Na vis�o de Chagas, se o aumento dos combust�veis for concretizado este ano, deve ser um reajuste combinado entre a Petrobras e o Minist�rio da Fazenda, na tentativa de dosar a alta para que n�o comprometa o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que j� est� elevado e rodando acima do teto da meta de 6,50%. "Seria um n�vel que n�o comprometesse o rompimento da meta. Acredito que v�o esperar o IPCA fechado de outubro para tomar uma decis�o", avaliou.


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