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Estado de Minas

Indefini��es e EUA derrubam a bolsa

Mudan�a anunciada pelo Fed e falta dos nomes para a nova equipe do Minist�rio da Fazenda fazem Ibovespa cair 2,45%


postado em 30/10/2014 06:00 / atualizado em 30/10/2014 07:27

� espera da nova equipe econ�mica do governo Dilma Rousseff e diante de reflexos das decis�es do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) despencou mais uma vez. A decis�o do Fed de encerrar o programa de compra de t�tulos usado para injetar dinheiro na economia e estimular o crescimento do pa�s teve forte impacto nos neg�cios do mercado financeiro, ontem. A Bovespa, que j� operava em baixa desde o in�cio do preg�o, ampliou a queda ap�s a medida ser anunciada, no meio da tarde, e o principal indicador dos neg�cios terminou o dia com recuo de 2,45%, aos 51.049 pontos. J� o d�lar, que tamb�m mostrava trajet�ria descendente, reduziu as perdas. A divisa chegou a cair quase 2% durante a sess�o, mas fechou com retra��o mais suave, de 0,23%, cotada a R$ 2,468.

Embora j� fosse esperada, a decis�o do Fed provocou rea��o dos investidores porque pode ser o primeiro passo para o in�cio da alta de juros nos Estados Unidos, cuja economia est� em claro processo de recupera��o. Juros mais altos nos EUA tender�o a atrair recursos hoje aplicados em pa�ses emergentes, provocando valoriza��o do d�lar e queda nas bolsas nesses mercados. Taxas de juros elevadas, al�m disso, concorrem com investimentos em a��es. Por isso, os preg�es norte-americanos tamb�m fecharam em baixa. O principal �ndice da Bolsa de Nova York, o Dow Jones, caiu 0,18%, movimento que contribuiu para pressionar a Bovespa. De acordo com o Fed, o aumento dos juros vai depender do progresso em dire��o �s metas. Para a Bovespa, a possibilidade de alta das taxas norte-americanas mostra, acima de tudo, melhora da economia dos EUA, o que pode tirar investidores do mercado dom�stico.

Medo da continuidade reflete no preg�o


At� a not�cia vinda dos EUA, o principal motivo da queda da bolsa paulista ainda era a reelei��o da presidente Dilma Rousseff. A falta de defini��es sobre a nova equipe econ�mica e a perspectiva de continuidade da pol�tica intervencionista do governo na economia ainda ditavam as baixas do preg�o.

Informa��es de que o Pal�cio do Planalto pretende continuar segurando por mais tempo o pre�o dos combust�veis levaram bancos estrangeiros a recomendar a clientes a venda de a��es da Petrobras, que fecharam em baixa de 6,71% (preferenciais) e de 6,75% (ordin�rias). A divulga��o de balan�os negativos, como o da Usiminas, que teve preju�zo de
R$ 24 milh�es no terceiro trimestre, tamb�m desanimou os investidores, e o papel da sider�rgica despencou 8,06%. A Vale teve queda de mais de 5%.

O d�lar, que amea�ou disparar com a reelei��o de Dilma Rousseff e, na segunda-feira, teve a maior alta em tr�s anos, mostrou comportamento mais moderado ontem. “Todo mundo esperava que a divisa explodisse nesta semana, mas isso n�o se confirmou. Assim, boa parte dessas apostas est� sendo desmontada”, explicou o economista-chefe do Esp�rito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.


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