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Estado de Minas

Cresce risco de estouro da meta de infla��o


postado em 06/11/2014 08:19

Rio e S�o Paulo, 06 - O aceno de um reajuste no pre�o da gasolina e do diesel ap�s a reuni�o do conselho de administra��o da Petrobras elevou o risco de estouro da meta de infla��o estipulada pelo governo, cujo teto � de 6,5%. As previs�es para o fechamento do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 j� rodam em torno de 6,4% sem um aumento nos combust�veis, segundo economistas consultados pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado. Analistas afirmam que n�o h� espa�o para um aumento ainda este ano sem que comprometa a meta inflacion�ria, uma vez que outros fatores j� amea�am o arrefecimento do IPCA, como a alta do d�lar e preju�zos da estiagem � produ��o de alimentos.

A consultoria Tend�ncias prev� que a infla��o acumulada em 12 meses permanecer� acima do teto da meta em outubro e novembro, aos 6,64% e 6,68%, respectivamente. Apenas em dezembro diminuir� para 6,40%. Mas, caso a gasolina seja reajustada em 5%, como tem sido especulado, o IPCA encerraria 2014 em 6,53%. "As press�es inflacion�rias n�o acomodam um reajuste sem comprometer o teto da meta", disse a economista Adriana Molinari, analista na Tend�ncias.

O economista Pedro Ramos, do Banco Sicredi, prev� uma infla��o de 6,60% neste ano se for aplicado um reajuste de 4% nos combust�veis. J� a LCA trabalha com uma alta m�dia de 5%, mas tamb�m calcula uma eleva��o do IPCA para 6,60%, um adicional de 0,16 ponto porcentual. A Rosenberg Associados estima que o aumento no pre�o na gasolina pressionaria a infla��o do ano em 0,15 ponto porcentual diante tamb�m de um reajuste de 5%.

Diante das previs�es de estouro do teto da meta, o economista-chefe da corretora Conc�rdia, Fl�vio Combat, se diz descrente de um aumento na gasolina em 2014, lembrando que a defasagem dos pre�os praticados no mercado internacional j� n�o pressiona a Petrobr�s. "A gente est� achando que o reajuste n�o vem esse ano, embora tenha havido essa especula��o toda", afirmou Combat, acrescentando que, caso ocorra, o IPCA seria elevado em at� 0,3 ponto porcentual, para 6,7%.

S�rgio Vale, economista-chefe da MB Associados, imaginava que o reajuste pudesse ficar para 2015. Mas, com a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, ele espera que o an�ncio seja feito antes da reuni�o do G-20, que acontece entre os dias 15 e 16 deste m�s, na Austr�lia. "Supostamente viria como uma sinaliza��o de que a casa est� ficando em ordem", disse Vale.

Riscos

Mas a imin�ncia de um reajuste no pre�o dos combust�veis n�o � a �nica amea�a � infla��o. Desde 2011 o governo n�o enfrentava risco t�o grande de n�o cumprir a meta. Naquele ano, o IPCA fechou no limite, aos 6,5%. "� poss�vel que estoure o teto da meta porque est� muito encostado. Uma press�o inesperada de 0,1 ponto porcentual � sim bastante poss�vel, seja do c�mbio ou de perdas na safra de algum produto muito relevante", disse Combat.

Segundo ele, se o d�lar chegar a R$ 2,60, ter� reflexos na infla��o. Outro risco vem de um poss�vel choque de oferta de alimentos. A forte estiagem pode afetar itens

in natura

, que respondem com rapidez ao clima adverso. A infla��o dos pr�ximos dois meses ser� impactada ainda pelo reajuste de 17,75% nas tarifas da concession�ria Light, que � respons�vel por grande parte da regi�o metropolitana do Rio. C�lculos mostram que o impacto pode chegar a 0,10 ponto porcentual no IPCA. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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