
Pesquisa da Federa��o Nacional de Previd�ncia Privada e Vida (FenaPrevi) realizada pelo instituto Ipsos, revela que mesmo com o crescimento da renda nos �ltimos anos, o or�amento ainda segue sendo um entrave para o crescimento do setor. Outro aspecto � a informa��o sobre o produto, ainda desconhecido por maior parte da popula��o. Segundo o levantamento da FenaPrevi apenas 35% dos brasileiros toma alguma iniciativa para se precaver de imprevistos, e s� 18% contrata um seguro pessoal.
De janeiro a agosto, o segmento de seguros de pessoas movimentou R$ 17,4 bilh�es em pr�mios (valor pago pelos segurados para contratar coberturas para seus riscos). O volume � 2,33% maior que o verificado nos mesmos primeiros oito meses de 2013. O seguro de vida representa cerca de 40% desse percentual sendo que o seguros individuais representam 13,5% da arrecada��o e os seguros de vida coletivos ficam com a fatia de 86,4%.
O levantamento da Fenaprevi indica que na m�dia do or�amento familiar brasileiro, o seguro ainda � um item de prote��o financeira que o brasileiro considera inacess�vel. Em Minas, o seguro de vida PASI atua h� 25 anos no segmento popular e foi reconhecido pela Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep) como pioneiro nos estudos preliminares do microsseguro no Brasil. O produto alcan�ou 2,5 milh�es de segurados na modalidade coletiva e est� presente em todo o pa�s, com ap�lices populares que variam entre R$ 2 e R$ 15 por m�s, dependendo do capital segurado. Segundo Alaor Silva Junior, fundador e presidente do Pasi, o potencial do mercado no Brasil � alto e o Pasi tem potencial atingir “100 milh�es de vidas entre titulares e dependentes.”
O Pasi que atua no segmento coletivo popular estuda a viabilidade de lan�ar produtos tamb�m no segmento individual. “Temos projetos para este p�blico. � s� uma quest�o de tempo”, afirma o executivo. Para Alaor Junior maior que a o desafio de incluir o gasto com seguro no or�amento familiar � agir na cultura. “O seguro de vida ainda tem grande espa�o para crescer. Faltam mecanismos de acessibilidade apropriados e conhecimento sobre a import�ncia da prote��o securit�ria. A prote��o da fam�lia � um objetivo do brasileiro.”
Roberto Barbosa, corretor da Barbosa e Lara Corretora, trabalha h� 59 anos com o seguro de vida e opera tamb�m o seguro popular. Para ele a chave para que o brasileiro proteja sua fam�lia no caso de morte ou invalidez por exemplo, est� na informa��o. “Hoje o seguro de vida cabe no or�amento, o que falta � informa��o. O segurado pode beneficiar a fam�lia ou pessoas pr�ximas.”
Tradicional Na outra ponta, os seguros tradicionais respons�veis pelo grande volume do mercado tamb�m atuam com mais for�a no segmento coletivo, mas desenvolvem estrat�gias para crescer a participa��o do segmento individual. Cristiano Maschio, gerente da Porto Seguro Minas, diz que a partir de R$ 4 � poss�vel contratar a cobertura. “Os seguros de vida tamb�m oferecem benef�cios que podem ser aproveitados no dia a dia, como descontos em academias, spas, farm�cias. Isso contribui para que o cliente desenvolva uma rela��o bem mais positiva com o seu seguro”, diz Maschio.
H� cerca de 10 anos o dentista Marcelo Pessoa contratou um seguro de vida individual com objetivo de proteger a fam�lia. “Para mim que sou profissional liberal, considero importante ter essa prote��o. Acho que o seguro de vida individual deveria ser dispon�vel para todas as classes sociais.” O dentista paga mensalmente cerca de R$ 200 e ao fim de 25 anos ir� sacar parte do valor investido. 61