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Estado de Minas

Investimento pode chegar a 17% do PIB em 2014, diz Barbosa


postado em 14/11/2014 14:37 / atualizado em 14/11/2014 14:46

O ex-Secret�rio-Executivo do Minist�rio da Fazenda Nelson Barbosa afirmou nesta sexta-feira, durante palestra em congresso realizado pela Abrapp, que a taxa de investimento ante o Produto Interno Bruto (PIB) deve atingir 17% ou pouco menos em 2014. "Para o Brasil crescer entre 3% e 3,5%, a taxa de investimento deve alcan�ar 20% do PIB". "E para que isso ocorra � necess�rio aumentar o volume de poupan�a dom�stica", ressaltou.

No evento, Barbosa afirmou tamb�m que "o custo de carregamento do Tesouro via Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) � de R$ 30 bilh�es ao ano, ou 0,5% do PIB." Segundo ele, o banco oficial � uma institui��o muito importante para os investimentos de longo prazo no Pa�s. Ele destacou que a expans�o do mercado de capitais tamb�m � um instrumento relevante para viabilizar o incremento da Forma��o Bruta de Capital Fixo em projetos que requerem v�rios anos de realiza��o. E para ampliar os investimentos, ele ressaltou que � fundamental que o Pa�s "poupe melhor."


E para poupar melhor, Barbosa destacou que h� alguns caminhos: "flexibilizar op��es de poupan�a previdenci�ria" e maior oferta de produtos de previd�ncia para o consumidor. Para o ex-secret�rio, com o avan�o da economia e do padr�o de vida da popula��o desde 2003, aumentou a demanda das fam�lias por servi�os, como sa�de e previd�ncia complementar. "� importante que os consumidores tenham acesso a mais produtos do setor, como j� existem em diversos pa�ses avan�ados."

"� preciso estudar alternativas. H�, por exemplo, programas de previd�ncia com ou sem resgate antecipado. Se houver resgate antecipado, pode fazer na forma de empr�stimo. H� tamb�m sistema de previd�ncia complementares setoriais, que n�o atuam para uma empresa espec�fica", afirmou Barbosa.

De acordo com ele, um outro elemento relevante � a redu��o dos custos administrativos dos fundos de pens�o no Brasil. Ele citou que com o uso intensivo e sofisticado de telecomunica��es "talvez n�o fa�a mais sentido enviar os comunicados por correio, mas sim pela internet."

Juros

Barbosa afirmou ainda acreditar "em converg�ncia lenta das taxas de juros do Brasil para taxas internacionais". "� um processo devagar de converg�ncia lenta de risco", disse. Ele ponderou que a taxa real estava h� alguns anos em 10% ao ano e hoje est� pr�xima de 7%.

Segundo Barbosa, v�rias a��es de pol�tica econ�mica determinam a diminui��o do pagamento de juros pelo setor p�blico, que est� entre 5% e 5,5% do PIB ao ano. "Essa redu��o destes gastos depende de trajet�ria macroecon�mica, que reduza a taxa de juros", destacou. "A redu��o dos juros vai aumentar a taxa de poupan�a do governo".

No evento, Barbosa foi questionado se ser� o pr�ximo ministro da Fazenda. Ele respondeu: "N�o comento o que n�o existe. N�o acreditem em tudo o que voc�s leem nos jornais". Ontem, em entrevista em Campinas, ele afirmou: "N�o fui convidado ou sondado para nenhum cargo. Continuo na �rea de ensino e pesquisa da EESP-FGV e do IBRE. Portanto, n�o posso falar sobre algo que n�o existe."


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