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Estado de Minas

G20 acerta ao relevar aspectos sociais para a recupera��o da economia, diz Dilma


postado em 16/11/2014 17:26

Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista coletiva após a Cúpula(foto: G20 /Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista coletiva ap�s a C�pula (foto: G20 /Roberto Stuckert Filho/PR)
O desemprego, a baixa demanda e a falta de acesso � educa��o e � energia s�o fatores que prejudicam o desenvolvimento econ�mico mundial. Portanto, ao se trabalhar contra esses problemas em escala planet�ria, trabalha-se a favor da supera��o da crise financeira mundial. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, ao chegar a essas conclus�es, os representantes do G20 – grupo que integra as 20 maiores economias do mundo – deram um tom diferenciado ao atual encontro, na reuni�o de c�pula que terminou hoje (16) na Austr�lia.

“Esta reuni�o do G20 teve uma caracter�stica que foi diferenciada, que foi o fato de uma preocupa��o grande com os processos de universaliza��o [do acesso � educa��o e � energia]”, disse a presidenta brasileira, durante entrevista � imprensa concedida ap�s sua participa��o na plen�ria do encontro. Dilma destacou que, do ponto de vista da economia, tais investimentos representam grande vantagem. “N�s definimos a necessidade de acesso universal � energia a custos acess�veis”, disse. “Um outro fato � que n�s definimos a import�ncia tamb�m do G20 tratar da educa��o como sendo n�o apenas uma quest�o social, mas uma quest�o econ�mica fundamental, principalmente como forma de inclus�o social, mas tamb�m como forma de difus�o do progresso em toda a sociedade”, acrescentou.

Dilma ressaltou algumas semelhan�as entre as conclus�es do grupo e as pol�ticas p�blicas praticadas no Brasil. “N�s n�o podemos achar que economia n�o tem esse componente social. Uma das coisas que o Brasil aprendeu � que economia tamb�m precisa de uma certa difus�o n�o s�, por exemplo, da universaliza��o da luz, da �gua e de v�rios outros servi�os, mas tamb�m da universaliza��o da educa��o e da educa��o de qualidade. Isso � um aprendizado que tivemos no nosso pr�prio pa�s”.

De acordo com a presidenta, no que se refere ao acesso � energia el�trica o Brasil est� em uma situa��o “bastante razo�vel”, uma vez que o pa�s tem mais de 99% da popula��o atendida. Outra conclus�o que, segundo ela, ficou “mais clara dentro do G20”, foi a necessidade de atua��es visando ao aumento da demanda na economia - estrat�gia que o Brasil j� vem adotando internamente, ajudando-o a lidar com os reflexos da crise internacional no mercado interno.

A tend�ncia, acenou Dilma, � que isso continue durante o pr�ximo mandato. Perguntada sobre quais cortes estariam sendo estudados pelo governo brasileiro visando � retomada do crescimento, a presidenta disse que nem todos ajustes s�o feitos pelo lado de cortar a demanda. “N�o se pode achar que com restri��es a economia se recupera. Voc� tem de selecionar aquilo que pode dar maior n�vel de investimento e, portanto, maior capacidade de recupera��o”. “N�o defendemos que a melhor pol�tica seja a restri��o da demanda como forma de sair da crise. N�o �. E isso est� provado na pr�pria Uni�o Europeia”, acrescentou ao defender a redu��o de despesas consideradas “n�o leg�timas” ou excessivas.

“Voc� tem no Brasil um conjunto de gastos e de despesas que n�o levam, necessariamente, � amplia��o do investimento, nem � amplia��o do consumo. Essas despesas que n�o levam � amplia��o do investimento e do consumo s�o aquelas que n�s consideramos que podem ser cortadas”, acrescentou.

Segundo ela, durante a reuni�o do G20 as autoridades chegaram � conclus�o de que houve frustra��o do crescimento econ�mico, ap�s as expectativas manifestadas no in�cio do ano, de um crescimento mais robusto. “Esse crescimento n�o se verificou da forma como a gente esperava, tanto na Europa, como no resto do mundo”, ressaltou. “Uma s�rie de problemas decorrentes do baixo crescimento apareceu e, basicamente, o que se verifica � que o emprego continua sendo um dos principais problemas, tanto econ�micos como sociais, em todas as economias desenvolvidas da Europa e, tamb�m, em outros pa�ses”, acrescentou. O Brasil, lembrou a presidenta, tem conseguido manter uma taxa elevada de emprego.

Outra quest�o que foi tamb�m muito discutida pelo grupo foi a necessidade de uma reforma do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), com o objetivo de dar nova correla��o de for�as na entidade, e de dar mais peso aos pa�ses em desenvolvimento. Dilma lembrou que essa reforma, que seria basicamente de cotas, havia sido decidida e teria de ser cumprida at� 2010.

O que tem acontecido, disse, “s�o tempos diferentes de recupera��o”, entre pa�ses desenvolvidos e emergentes. “Todos os pa�ses emergentes tiveram uma situa��o melhor durante anos e resistiram � crise. At� que ela atingiu, de uma forma ou de outra, todos n�s [emergentes] tamb�m. A China, por uma redu��o muito significativa do crescimento. Brasil, R�ssia e �frica do Sul, idem. A �ndia, tendo um ano pior e outro melhor”.

 


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