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Estado de Minas

Ind�stria vive sua maior crise, diz Mendon�a de Barros


postado em 18/11/2014 12:07

S�o Paulo, 18 - O ex-secret�rio de pol�tica econ�mica do Minist�rio da Fazenda e s�cio da MB Associados, Jos� Roberto Mendon�a de Barros, avaliou nesta ter�a-feira, 18, que o Brasil vive um paradoxo no desenvolvimento da ind�stria. Durante participa��o em evento da s�rie F�runs Estad�o Brasil Competitivo, que tem por tema nesta edi��o as prioridades para o avan�o da ind�stria, ele considerou que nunca na hist�ria se fez tanta pol�tica para a ind�stria e, ao mesmo tempo, nunca a crise do setor foi t�o grande.

"Temos uma dosagem e uma variedade de pol�ticas sem precedentes, com cr�dito subsidiado em doses maci�as e opera��es de participa��o do BNDESPar em grande escala", afirmou. "No entanto, a ind�stria nunca esteve numa crise t�o grande, o que mostra que algo est� errado", disse.

Mendon�a de Barros avaliou que pol�ticas espec�ficas para a ind�stria n�o t�m tido efeito porque h� quest�es macroecon�micas que precisam ser abordadas. "Se a pol�tica macro vai mal, n�o tem como a pol�tica setorial compensar, isso est� na base de boa parte das pol�ticas setoriais que o governo fez recentemente", declarou.

O economista considerou que as isen��es tempor�rias de tributos n�o t�m tido o efeito desejado e defendeu um processo mais amplo de simplifica��o tribut�ria. "Se n�o tivermos uma simplifica��o, n�o tem como haver retomada fact�vel do crescimento da economia", declarou. "A isen��o tempor�ria de tributos cria incertezas, n�o ajuda o setor produtivo e ainda atrapalha o Tesouro", concluiu.

Outro ponto citado como cr�tico por Mendon�a de Barros foi a quest�o energ�tica. Para ele, houve um retrocesso porque os industriais n�o podem mais contar com o fornecimento de energia tradicional e muitos optam por ter um sistema pr�prio de gera��o. Ele ainda criticou o que considerou um excesso de prote��o � ind�stria nacional. "Esse excesso de suporte danifica a produtividade, inibe os esfor�os de tentativa e erro que geram a inova��o", comentou.


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