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Estado de Minas

Super�vit an�mico e longe do esperado

Em outubro, economia que precisa ser feita para garantir pagamento da d�vida p�blica foi de apenas R$ 3,73 bilh�es


postado em 29/11/2014 06:00 / atualizado em 29/11/2014 07:06

Embora tenham voltado a apresentar resultado positivo em outubro, depois de cinco meses seguidos no vermelho, as contas do setor p�blico continuam com desempenho sofr�vel. Segundo o Banco Central, o resultado consolidado de Uni�o, estados, munic�pios e empresas estatais apontou para um super�vit prim�rio de R$ 3,73 bilh�es, no m�s passado. O valor, que corresponde � economia que precisa ser feita para garantir o pagamento de juros e evitar o crescimento da d�vida p�blica, foi o mais baixo para o m�s desde 2002, quanto teve in�cio a s�rie hist�rica.

O governo havia se comprometido a alcan�ar saldo positivo de R$ 99 bilh�es em 2014, mas, de janeiro a outubro, acumulou d�ficit de R$ 11,55 bilh�es. Diante da impossibilidade de honrar o compromisso, o Executivo encaminhou ao Congresso proposta de mudan�a na Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) para ficar desobrigado de atingir qualquer meta.

No �ltimo relat�rio bimestral de receitas e despesas, os minist�rios da Fazenda e do Planejamento estimaram que o ano terminar� com super�vit de R$ 10,1 bilh�es, o que � considerado pouco prov�vel por analistas financeiros.

A fragilidade fica mais evidente quando se consideram as despesas com juros, para calcular o chamado resultado nominal. Nesse caso, houve d�ficit de R$ 17,78 bilh�es em outubro. No ano, o rombo � de R$ 242,21 bilh�es, valor que corresponde a 5,71% do Produto Interno Bruto (PIB), n�mero compar�vel ao de pa�ses em crise. A nova equipe econ�mica, com Joaquim Levy na Fazenda, promete mudar esse quadro a partir de 2015.

Tombini nega alterar o programa cambial


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ratificou que o programa de swap cambial permanecer� inalterado. Ontem, diante da interpreta��o errada de alguns investidores � entrevista concedida na confirma��o de sua perman�ncia no BC, ele gravou um v�deo, publicado no site do Pal�cio do Planalto, negando que a interven��o cambial mudar� ou terminar� em janeiro de 2015.

Durante a entrevista de apresenta��o da nova equipe econ�mica, na quinta-feira, Tombini afirmou que o estoque atual de swaps cambiais “j� atende de forma significativa” � demanda por prote��o cambial. A declara��o levou investidores a apostar na redu��o ou mesmo no fim do programa de interven��es di�rias, impulsionando o d�lar sobre o real.

Por conta do mal-entendido, a divisa norte-americana fechou o �ltimo preg�o do m�s em alta de 1,66%, cotado a R$ 2,572 para venda, ap�s subir mais de 2%. Em novembro, o d�lar avan�ou 3,75%, acumulando alta de 15% nos �ltimos tr�s meses. No ano, a valoriza��o � de 7,54%.

Na entrevista que deu para o site do Planalto, o presidente do BC negou qualquer sinaliza��o de mudan�as. “Eu n�o disse absolutamente nada em rela��o ao que vai ser o programa a partir de 1º de janeiro de 2015. O que eu disse � que essa � uma posi��o confort�vel.” De acordo com o v�deo, Tombini confirma que considera o n�vel de prote��o de US$ 100 bilh�es bom contra varia��es bruscas na taxa de c�mbio, e que, com “esse cen�rio”, ser�o decididas as a��es para 2015.


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