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Estado de Minas

Banco da Provid�ncia ter� quase R$ 1,9 milh�o para projetos sociais em 2015


postado em 02/12/2014 16:25

O Banco da Provid�ncia ter� R$ 1,87 milh�o destinados a projestos sociais em 2015. O valor � resultado de uma previs�o do banco de elevar em 10% o resultado l�quido do ano passado, que somou R$ 1,7 milh�o. Amanh� (3) come�a a 54ª Feira da Provid�ncia, que � respons�vel por 60% do or�amento da institui��o, evento que faz parte do calend�rio social e cultural do Rio de Janeiro. “O resultado da feira � a maior parte do or�amento [dos projetos sociais] do banco para o ano seguinte”, disse hoje (2) � Ag�ncia Brasil a superintendente da institui��o, Clarice Linhares.

O Banco da Provid�ncia � uma organiza��o sem fins lucrativos, fundada em 1959, no Rio de Janeiro, por dom H�lder C�mara, bispo auxiliar da cidade � �poca. Segundo Clarice, a miss�o b�sica da institui��o � contribuir com a redu��o da desigualdade social. "A gente tem convic��o que o Brasil � um pa�s rico, mas extremamente desigual. E desigualdade passa por falta de oportunidades para todos desenvolverem os seus talentos”, disse.

O foco principal � a gera��o de trabalho e renda. Para isso, o banco desenvolveu uma metodologia baseada em tr�s fases, que duram cerca de nove meses no total. A popula��o em situa��o de rua, os egressos do sistema penitenci�rio e fam�lias que vivem em situa��o de mis�ria extrema constituem o p�blico-alvo espec�fico do banco. S�o atendidas atualmente 2 mil fam�lias por ano.

Na fase um do projeto, o Banco da Provid�ncia trabalha os direitos b�sicos das pessoas, como documenta��o e crian�as na escola. Os adultos analfabetos s�o encaminhados para alfabetiza��o. “H� tamb�m um trabalho de resgate da autoestima. Essa primeira fase culmina com essas pessoas fazendo um plano de atitude, que � descobrirem como querem gerar renda, quais s�o as suas possibilidades de acordo com a sua vida”. Clarice esclareceu que muitas m�es, por exemplo, n�o podem ter um emprego formal porque t�m filhos pequenos.

As limita��es e oportunidades s�o estudadas em conjunto pelas fam�lias e a equipe do banco. As pessoas t�m um tempo para aprender a din�mica do trabalho e qual � a melhor forma de trabalhar. Depois de feito o plano de atitudes, elas passam � fase dois do projeto e s�o encaminhadas ao Centro de Capacita��o, em Realengo, zona norte da capital fluminense. Cerca de 1,5 mil pessoas s�o capacitadas por ano em oito diferentes �reas, entre as quais gastronomia, beleza, moda, inform�tica, mec�nica, eletricidade. As pessoas definem que curso querem fazer, com base no seu plano de atitude.

A fase tr�s objetiva a gera��o de renda. As pessoas que t�m perfil de emprego formal s�o encaminhadas pela ag�ncia de emprego do banco para o mercado de trabalho, enquanto os potenciais empreendedores s�o encaminhados para capacita��o e recebem o apoio necess�rio. Ao final dos nove meses, Clarice informou que essas pessoas come�am a gerar renda de forma sustent�vel, “porque v�o adquirindo ferramentas, possibilidades de gerar renda durante esse processo”.

Pesquisas do pr�prio banco feitas p�s-inclus�o social mostram que 85% das fam�lias que passaram a gerar renda, depois de um ano, mant�m ou melhoram a sua situa��o de vida, o que, segundo Clarice, d� a certeza de que a metodologia realmente transforma. "N�o � aquela a��o pontual que depois que a gente vai embora, as coisas retornam � situa��o anterior”, disse.

A superintendente disse que 10% do or�amento do Banco da Provid�ncia s�o oriundos de outro evento anual, que � o Ro�a'n'Rio – Arraial da Provid�ncia. Os restantes 40% prov�m de parcerias com empresas, que investem direto nos projetos sociais, al�m de conv�nio com a prefeitura em fun��o do abrigo para a popula��o em situa��o de rua e doa��es de pessoas f�sicas dentro do projeto Amigos do Banco.

Este ano, a Feira da Provid�ncia tem como tema o esporte, devido n�o s� � proximidade das Olimp�adas, que ocorrer�o no Rio de Janeiro em 2016, mas tamb�m pelas caracter�sticas de supera��o, tenacidade, trabalho de equipe, busca pela realiza��o de sonhos ligados ao esporte, “que t�m a ver com a ess�ncia dos nossos valores”, manifestou Clarice, referindo-se aos projetos sociais do banco. Um total de 32 pa�ses e 14 estados brasileiros participar�o da edi��o da feira deste ano com artesanato, produtos e comidas t�picas.

O evento prioriza tamb�m o lado cultural, porque entende que a feira � uma oportunidade de permitir que pessoas que n�o t�m oportunidade de viajar possam conhecer mais a cultura desses pa�ses e estados por meio das apresenta��es de dan�as t�picas e manifesta��es folcl�ricas do Brasil e estrangeiras. “� uma forma de as pessoas conhecerem, por meio da dan�a, da m�sica, da gastronomia e do artesanato as culturas de outros pa�ses”.


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