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Estado de Minas

Brasileiro repensa plano de f�rias por causa do c�mbio


postado em 03/12/2014 08:19

S�o Paulo, 03 - O brasileiro demorou mais para fechar as t�o aguardadas f�rias de fim de ano em 2014. Diante de um cen�rio de instabilidade econ�mica e da recente disparada do d�lar, muitos brasileiros adiaram o fechamento dos pacotes em busca de op��es mais baratas ou facilitadas. Com promo��es das ag�ncias e novas op��es de destinos, o mercado, por�m, deve se manter aquecido.

Nessa �poca do ano, normalmente, quase todos os pacotes de viagem j� estariam fechados. Neste ano, por�m, segundo a Associa��o Brasileira de Ag�ncias de Viagens (Abav), foram vendidos apenas 70% dos pacotes dispon�veis para o per�odo. De acordo com a Decolar.com, em 2013, os brasileiros compraram sua viagem de f�rias de ver�o com uma antecipa��o m�dia de 60 dias. Em 2014, a m�dia caiu para 41 dias.

"Foi um ano inst�vel. Tivemos um primeiro semestre bastante razo�vel, mas a Copa do Mundo atrapalhou muito e as elei��es deram uma segurada, al�m do pr�prio cen�rio econ�mico", diz Antonio Azevedo, presidente da Abav Nacional. "Com isso tudo, houve um atraso, um

delay

nas reservas."

Uma das preocupa��es de quem se prepara para fazer as malas foi o c�mbio. Neste ano, o d�lar comercial j� subiu quase 9%, batendo R$ 2,60 no m�s passado - o maior n�vel desde abril de 2005. Para Sylvio Ferraz, diretor executivo da TAM Viagens, a escalada n�o desestimula os que j� fecharam os pacotes, que podem reduzir a quantidade de compras, por exemplo. "J� em rela��o a quem compra hoje, acredito que as pessoas est�o esperando para ver onde o d�lar vai", diz. "A flutua��o do c�mbio retarda a decis�o de compra."

Para Valter Patriani, vice-presidente de vendas, produtos e marketing da CVC, o c�mbio n�o influencia tanto na decis�o, sobretudo por causa das promo��es da operadora, como c�mbio fixo e facilidades de pagamento. "Alta de 10% (do d�lar) n�o � agrad�vel, mas tamb�m n�o � suficiente para que uma pessoa mude os seus planos. N�o estraga sonho", afirma.

Outro ponto, diz o executivo, � que o aumento de pre�os n�o � inteiramente repassado ao consumidor. "Ningu�m quer perder cliente: quando sobe o d�lar, a gente liga para os fornecedores e eles sempre conseguem dar um descontinho, de forma que, se sobe 10%, a gente consegue segurar pelo menos 5%."

Patriani afirma ainda que as f�rias de ver�o s�o tradicionalmente mais "brasileiras", com mais procura pelos destinos locais. Na CVC, por exemplo, 70% da demanda no per�odo � nacional, sobretudo para o Nordeste. "O destino n�mero um � Porto Seguro, por ser mais perto de S�o Paulo e do Rio e mais barato do que outras cidades no Nordeste, como Fortaleza." Outros destinos com alta demanda nas f�rias de ver�o s�o Macei�, Natal, Salvador e Recife. Fora do Nordeste, Rio de Janeiro, Serra Ga�cha, litoral de S�o Paulo e de Santa Catarina.

Novos destinos

Para fazer a viagem de f�rias caber no bolso, muitos brasileiros apostaram em destinos para al�m de Nova York e Miami ou dos resorts do Nordeste. Na CVC, por exemplo, os primeiros pacotes esgotados para os feriados de fim de ano foram para Caldas Novas e Bonito. Na semana do Natal, por exemplo, quatro noites em Caldas Novas saiam R$ 1.128 por pessoa; j� oito noites em Bonito custavam R$ 1.998.

"Se considerarmos a temporada inteira de f�rias, as vendas para o Nordeste aumentaram. Por�m, nos feriados de Natal e ano-novo, ca�ram", diz Al�pio Camanzano, diretor da Decolar.com. "Outra curiosidade foi o r�veillon em S�o Paulo que, neste ano, foi mais procurado do que o Rio de Janeiro, pelo pre�o mais atrativo."

Na Decolar.com, entre os destinos mais procurados para a �poca de festividades est�o Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba e Bras�lia. "Muitas cidades que passaram por remodela��o na Copa do Mundo ficaram mais atraentes aos olhos do consumidor, al�m de serem pacotes muito mais baratos", diz Camanzano.

J� no cen�rio internacional cresceu a demanda por Santiago, no Chile, em Lima, no Peru, e as praias caribenhas, com o sistema all inclusive. Segundo a Abav, o mercado de viagens deve crescer cerca de 5% em rela��o a 2013.As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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