Nova York, 06 - Depois de atravessar seu primeiro ano no novo grupo American Airlines ap�s sua fus�o com a US Airways, o presidente Doug Parker est� se preparando para a parte mais dif�cil da integra��o: o ano dois.
Um dos maiores desafios da American em 2015 � unir os empregados das duas empresas sob contratos �nicos. Isso j� est� se provando dif�cil, com desaven�as emergindo recentemente entre a empresa e seus pilotos e comiss�rios de bordo.
O segundo maior desafio � migrar os dados e sistemas da US Airways para computadores da American, uma tarefa que historicamente tem levado a panes que interromperam opera��es em outras fus�es de companhias a�reas.
"At� agora, est� tudo bem, mas este � um processo de pelo menos dois anos e as coisas importantes acontecem no segundo ano", disse Parker em uma entrevista ao The Wall Street Journal. "� cedo ainda e temos muito trabalho a fazer", completou.
Na segunda-feira, a American pretende revelar seus planos para uma s�rie de investimentos em seus avi�es e instala��es, incluindo novos assentos em aeronaves antigas, conex�es de internet em mais voos internacionais, assim como lounges de passageiros melhorados e novos quiosques.
As melhorias s�o partes de um plano de investimentos de US$ 2 bilh�es para at� 2017. O objetivo � renovar a frota antiga da companhia e fazer frente � competi��o, que tamb�m tem gastado muito com novos assentos e tecnologia.
A American deve receber mais de 500 novas aeronaves at� 2022, substituindo v�rios de seus modelos antigos. J� as melhorias se concentram na parte mais antiga da frota, como os 35 Boeing 757 que est�o ganhando novos assentos para a classe executiva e os 93 Airbus A319 que v�o ganhar novos assentos e tomadas para uso dos passageiros.
Parker, o antigo presidente da US Airways, come�ou a trabalhar pela fus�o logo que a American declarou fal�ncia ao final de 2011. O ent�o presidente da American, Tom Horton, resistiu, ent�o Parker recorreu aos empregados da American e obteve apoio.
Agora, lidar com esses empregados tem se provado um dos passos mais dif�ceis da integra��o das companhias. No ultimo m�s, 24 mil atendentes das duas marcas quase rejeitaram um contrato de trabalho conjunto. Sob as regras do novo contrato, mediadores federais v�o ajudar a decidir o acordo salarial dos comiss�rios de bordo em fevereiro, o que deve resultar em um aumento menor do que a oferta j� rejeitada por eles.
As negocia��es trabalhistas na American s�o incomuns porque a companhia j� firmou acordos internos com v�rios empregados antes da fus�o, incluindo alguns sobre como chegar a contratos conjuntos. "Estamos tentando n�o construir nada sob areia, mas n�o podemos deixar as negocia��es atrasarem a integra��o", disse Parker. "N�o h� necessidade para isso demorar ainda mais", completou.
Parker disse ainda que o mais surpreendente do �ltimo ano foi notar quantas coisas precisavam de melhoria na American, uma vez que ele veio da US Airways. O executivo afirmou que a companhia era ineficiente e aceitava coisas como assentos quebrados e atrasos frequentes.
"Assim que olhamos de perto, vimos que havia mais oportunidades do que imagin�vamos que haveria", diz. "Tudo isso � bom, todas essas s�o coisas que vamos consertar", concluiu. Fonte: Dow Jones Newswires.