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Estado de Minas

Em estudo, Levy defendeu pol�tica fiscal mais dura


postado em 07/12/2014 09:37

S�o Paulo, 07 - Meses antes de aceitar o convite para ser ministro da Fazenda, Joaquim Levy explicou, em detalhes, o que considerava importante para conduzir a economia rumo a um novo ciclo de crescimento econ�mico. As sugest�es est�o no artigo �Robustez fiscal e qualidade do gasto como ferramentas para o crescimento�.

O texto foi publicado em setembro, numa colet�nea do Centro de Debate de Pol�ticas P�blicas, o CDPP, que funciona em S�o Paulo. O ponto de partida do artigo � uma constata��o: �o Brasil precisa aumentar os investimentos, especialmente em infraestrutura, para garantir um crescimento econ�mico pr�ximo de 3% ano�, escreveu. Ao longo de 15 p�ginas, ele detalha como geraria crescimento por meio de mudan�as na pol�tica fiscal - a pol�tica que trata de como arrecadar e gastar o dinheiro p�blico.

O economista Felipe Salto, da Tend�ncias Consultoria, que assistiu a uma palestra de Levy no CDPP, concorda com a abordagem: �N�o h� como pensar em mudan�as estruturais sem passar pelo desmonte dos desequil�brios fiscais�, diz ele.

Metas

Refor�ando o que j� disse no primeiro pronunciamento, uma prioridade para Levy � estabelecer meta para reduzir a trajet�ria da d�vida bruta (a soma das d�vidas dos governos federal, estaduais e municipais). Pelas estimativas do Fundo Monet�rio Internacional, a d�vida bruta vai encerrar o ano equivalendo a 65% do Produto Interno Bruto. Levy defende que � preciso que ela fique abaixo de 50%.

Na avalia��o de Salto, no melhor dos cen�rios, n�o se chega a isso antes de 2021. No entanto, Levy acredita que uma queda, mesmo paulatina, rumo a uma meta clara, atrair� confian�a: vai melhorar a nota de risco do Brasil, fazer com que os investidores aceitem pagar menos pelos t�tulos p�blicos do Pa�s e permitir a redu��o da taxa b�sica de juros. Os juros mais baixos v�o incentivar as empresas a investir, inclusive utilizando novas fontes de financiamento. �A queda da d�vida tamb�m facilitar� o financiamento da infraestrutura pelo mercado de capitais�, escreve Levy. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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