A zona do euro precisa diminuir a prote��o a seus trabalhadores e controlar os sal�rios m�nimos, afirma o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). A entidade soltou uma nota pedindo novas reformas no sistema trabalhista de pa�ses estrat�gicos da regi�o, como Fran�a, It�lia e Espanha.
"O crescimento, sozinho, n�o ir� resolver o problema, especialmente nos pa�ses em que o desemprego em larga escala entre jovens existia mesmo antes da crise", afirma o FMI. Com o PIB da zona do euro crescendo parcos 0,6% anualizados no terceiro trimestre, a crescimento dificilmente ser� uma op��o.
A nota ainda aponta que o enfraquecimento do PIB responde apenas por metade do desemprego entre jovens durante a crise. Pa�ses como Gr�cia, Espanha e Portugal, mas tamb�m It�lia e Fran�a, j� enfrentavam problemas com o n�mero de jovens desempregados antes de 2008.
De acordo com a entidade, esses pa�ses deveriam diminuir a disparidade entre os trabalhadores tempor�rios e permanentes, enfraquecendo a prote��o sobre os �ltimos. O sal�rio m�nimo tamb�m precisaria guardar alguma rela��o com outros sal�rios do pa�s, sen�o os jovens poder�o ser alijados do mercado de trabalho.
Na zona do euro, a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos subiu de 6,7% em 2007 para 9,8% em 2013, de acordo com estat�sticas oficiais. Dentro deste grupo, mais de 40% est� desempregado h� mais de um ano.
Al�m das reformas estruturais, o relat�rio pede a eleva��o do investimento p�blico "em pa�ses que t�m espa�o para faz�-lo", al�m do apoio ao investimento privado "atrav�s de uma pol�tica monet�ria acomodat�cia."