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Estado de Minas

Foco para infla��o � a trajet�ria para pr�ximos 2 anos, avisa Tombini


postado em 16/12/2014 13:07

Bras�lia, 16 - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que o horizonte de converg�ncia da infla��o para o centro da meta - estipulado pelo governo em 4,5% ao ano - � de dois anos, ou seja, at� o final de 2016. Se confirmado esse cen�rio, o BC s� conseguir� trazer a infla��o para a meta na segunda metade do segundo governo de Dilma Rousseff. A infla��o oficial, medida pelo IPCA, fechou novembro em 6,56%, na leitura em doze meses.

"Embora o esfor�o ora empreendido pelo Banco Central tenha como foco a trajet�ria da infla��o nos pr�ximos dois anos, n�o se pode perder de vista que os ganhos decorrentes da esperada converg�ncia da infla��o para a trajet�ria de metas, como disse, em 2016, estender-se-�o por v�rios anos, podendo, inclusive, ter car�ter de perman�ncia", voltou a afirmar Tombini aos senadores presentes na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE).

� a mesma an�lise que fez na semana passada, quando participou de outra audi�ncia p�blica no Congresso Nacional. Para o presidente do BC, houve uma intensifica��o dos "realinhamentos" dos pre�os dom�sticos em rela��o aos internacionais.

Ele se refere � deprecia��o do real nos �ltimos dias e ao ajuste dos pre�os administrados em rela��o aos pre�os livres. Tombini afirmou que s�o esses fatores que v�o fazer com que a infla��o acumulada em doze meses permane�a elevada antes de retomar a trajet�ria de converg�ncia para a meta.

Aposta do BC

O BC aposta em uma "pol�tica fiscal contida" da pr�xima equipe econ�mica de Dilma Rousseff como uma das "for�as auxiliares" para fazer com que a infla��o desacelere e volte � meta at� o final de 2016. A indica��o de que precisa do apoio do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para a conten��o dos gastos p�blicos, como contribui��o para arrefecer a infla��o, foi dada pelo presidente do BC na CAE.

O BC conta de antem�o com a indica��o de que Levy far� ajustes em rela��o � pol�tica fiscal no sentido de torn�-la mais restritiva, de acordo com as �ltimas exposi��es pol�ticas de Tombini. "Essa for�a preponderante tende a ser complementada por for�as auxiliares, como uma pol�tica fiscal contida e iniciativas no sentido de moderar concess�es de subs�dios por interm�dio de opera��es de cr�dito", repetiu Tombini hoje.

Al�m dessa for�a, Tombini diz que a infla��o voltar� � trajet�ria do centro da meta por causa dos efeitos cumulativos e defasados das �ltimas altas da taxa b�sica de juros, atualmente em 11,75% ao ano. A infla��o acumulada em 12 meses, medida pelo IPCA, fechou novembro em 6,56% - o centro da meta estipulado pelo governo � de 4,5% ao ano.

Expans�o do cr�dito

As falas do presidente do BC, a respeito da atividade dom�stica foram as mesmas apresentadas na semana passada, tamb�m em audi�ncia no Congresso Nacional. Tombini afirmou que espera um ritmo de recupera��o gradual ao longo de 2015, com melhora progressiva dos n�veis de confian�a dos consumidores e empres�rios.

"A despeito do baixo crescimento do produto esperado para 2014, a perspectiva � de mudan�as favor�veis na composi��o da demanda e da oferta agregadas. O consumo tende a continuar em expans�o, embora em menor ritmo do que o observado em anos recentes, em resposta a est�mulos como o crescimento da renda e a expans�o moderada do cr�dito", disse. O presidente do BC afirmou, ainda, que os investimentos devem ganhar impulso, como resposta da recupera��o da confian�a, do impacto das concess�es e amplia��o das �reas de explora��o de petr�leo.

Tombini voltou a dizer, ainda, que o cen�rio de maior crescimento global, combinado com a deprecia��o do real, dever� impulsionar as exporta��es do pa�s. "Relativamente � oferta, emergem condi��es mais favor�veis � competitividade da ind�stria e da agropecu�ria, enquanto o setor de servi�os tende a apresentar menores taxas de crescimento, ap�s longo per�odo de expressiva expans�o", disse.

O presidente do BC afirmou que esses fatores, associados � melhoria da qualifica��o da m�o-de-obra, ser�o ben�ficos para o crescimento nos pr�ximos anos. Ele apresentou novamente a avalia��o de que a taxa de desemprego encontra-se em n�veis historicamente baixos, sinalizando que Pa�s est� pr�ximo ao pleno emprego. Destacou, ainda, que pol�ticas p�blicas de aumento do acesso � educa��o e de qualifica��o de m�o de obra s�o fundamentais.


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