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Estado de Minas

FGV destaca fim da acelera��o do IPC-S e mant�m proje��o de 0,70% para dezembro


postado em 16/12/2014 15:07

S�o Paulo, 16 - O coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve nesta ter�a-feira, 16, a proje��o de uma taxa de infla��o de 0,70% para o indicador da Funda��o Getulio Vargas (FGV) no fim de dezembro. Em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado,ele disse que o movimento de desacelera��o do �ndice na segunda quadrissemana do m�s foi importante para confirmar as expectativas iniciais e para ratificar o cen�rio aguardado para o encerramento de dezembro.

Hoje, a FGV informou que o IPC-S registrou taxa de 0,77% na segunda leitura do m�s. O resultado foi id�ntico ao da infla��o da primeira medi��o de dezembro e interrompeu seguidos processos de acelera��o da infla��o que estavam sendo registrados pelo indicador da FGV.

"Foi uma boa not�cia o �ndice n�o continuar acelerando. Desde o come�o de novembro, ele vinha subindo de uma forma cont�nua", afirmou Picchetti. "Primeiro, � importante o IPC-S ter estacionado; segundo, por tr�s desse resultado est� vindo o que imagin�vamos que iria acontecer: a sa�da dos impactos dos reajustes recentes de gasolina e da tarifa de eletricidade residencial, al�m da desacelera��o forte na alta de Hortali�as e Legumes", explicou.

De acordo com Picchetti, a parte de Hortali�as e Legumes saiu de uma alta de 13,12% na primeira quadrissemana de dezembro para uma avan�o de 8,83% na segunda leitura do m�s. Tal movimento foi importante para que o grupo Alimenta��o tivesse pequena altera��o, com a eleva��o passando de 0,88% para 0,89% no per�odo.

Em rela��o � parte de Combust�veis e Lubrificantes, a alta desse segmento passou de 1,85% para 1,47%, sendo que o avan�o da gasolina saiu de 2,33% para 1,76%. A parte de Servi�os P�blicos de Resid�ncia, por sua vez, mostrou varia��o positiva, passando de 2,17% para 1,90%, com destaque para a desacelera��o na alta do item Tarifa de Eletricidade Residencial, de 4,46% para 3,76%.

Juntos, conforme os c�lculos de Picchetti, os movimentos desses segmentos gerariam uma desacelera��o de 0,06 ponto porcentual para a taxa geral do IPC-S. Ela s� n�o se concretizou porque, do outro lado, as Carnes Bovinas subiram 4,63% (ante 3,76% na primeira quadrissemana) e promoveram efeito contr�rio importante, de acelera��o de 0,02 ponto porcentual na infla��o geral captada pelo indicador da FGV. Outros pre�os ligados a turismo, como os de di�rias de hotel (alta de 1,65% ante 0,90%), complementaram o movimento das carnes e deixaram o resultado do IPC-S estacionado em 0,77%.

A boa not�cia, conforme o coordenador do IPC-S, � que as Carnes Bovinas come�am a dar sinais de desacelera��o nas pesquisas de ponta (mais recentes) da FGV. Com isso e com as informa��es de movimentos mais favor�veis no atacado, esse segmento da Alimenta��o tende a mostrar altas menores e a ajudar o indicador geral, dado o peso relevante que possui.

Questionado se haveria possibilidade de o IPC-S de dezembro ficar at� abaixo de 0,70%, Picchetti respondeu que acha mais prov�vel o indicador ficar nessa marca, sem surpresas adicionais para um n�vel ainda mais baixo. "N�o vejo condi��es para que esta desacelera��o se torne ainda mais expressiva", comentou, chamando a aten��o para a necessidade do acompanhamento do que ser� visto ainda no resultado da terceira quadrissemana, que ser� divulgado na pr�xima semana.


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