Mesmo com a economia desacelerada, o mercado de seguros registrou crescimento de 9,1% nos valores de pr�mios arrecadados. De acordo com a Confedera��o Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previd�ncia Privada e Vida, Sa�de Suplementar e Capitaliza��o (CNseg), 2014 foi um ano positivo para o setor, que ampliou a sua taxa de participa��o em todo o pa�s. At� outubro, a arrecada��o do mercado segurador somou R$ 159,7 bilh�es, valor que n�o inclui os planos de sa�de.
Desse total, R$ 26,01 bilh�es foram gerados na carteira de autom�veis, que representa 47,3% do mercado de seguros gerais. Em seguida no ranking de movimenta��o, aparecem as contribui��es � previd�ncia privada, com R$ 61,68 bilh�es. Os seguros de vida (R$ 25,02 bilh�es), ramos elementares (R$ 28,97 bi) e capitaliza��o (R$ 18,01 bi) aparecem na sequ�ncia.
A expectativa para o pr�ximo ano, segundo o diretor-executivo da Federa��o Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Neival Freitas, � o crescimento na casa dos dois d�gitos, sendo superior ao �ndice alcan�ado neste ano e que o seguro possa fica mais barato, caso seja sancionado o Projeto de Lei 23/11, que disciplina o funcionamento de empresas de desmontagem de ve�culos. “O projeto j� foi aprovado na c�mara e prop�e regras que podem reduzir drasticamente o �ndice de roubos e furtos, proporcionando custos menores para as seguradoras, que podem revisar o pre�o para baixo”, afirma.
Entre as regras estabelecidas no projeto, est�o a de que um carro s� poder� ser desmontado depois de expedida a certid�o de baixa do registro, documento que � emitido pelos departamentos estaduais de tr�nsito (Detrans) quando os ve�culos s�o considerados irrecuper�veis.
Em Minas Gerais, o setor de seguros deve fechar o ano com crescimento de 9% se comparado a 2013. Segundo o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais (SindSeg-MG), �ngelo Vargas Garcia, a alta do segmento est� mais relacionada ao reajuste de pre�os do que ao aumento do n�mero de usu�rios. “Minas teve altos �ndices de sinistros, o que colabora para um reajuste maior na hora de calcular o seguro. Ainda temos que mudar a cultura dos consumidores que n�o est�o acostumados a segurar o bem. Hoje, apenas 25% da frota existente no estado est� segurada. Ainda temos um amplo mercado a ser explorado”, afirma.
O empres�rio Ant�nio Calixto, de 30 anos, faz parte do percentual que n�o deixa de fazer o seguro do ve�culo. Segundo ele, o contrato � renovado sempre em setembro, quando o seu consultor lhe apresenta pelo menos tr�s propostas de diferentes empresas que se adequam ao seu perfil. Ele paga R$ 2,5 mil pelo seguro da Saveiro com todos os opcionais para n�o ter dor de cabe�a se tiver qualquer sinistro. “Pego sempre o seguro mais completo, mesmo que eu tenha que pagar mais caro por isso. Renovo em setembro e pago at� o fim do ano e sempre fecho com o mesmo corretor. Nunca tive problemas”, explica.
NA VIAGEM Com o recesso de fim de ano e as f�rias de janeiro, � hora de muitas fam�lias pegarem estrada para viajar e, para n�o ter dor de cabe�a, a coordenadora institucional da Proteste Associa��o de Consumidores, Maria In�s Dolci, afirma que � preciso ter aten��o na hora de contratar o seguro e avaliar todas as cl�usulas do contrato para n�o ter surpresas caso precise acionar a seguradora.
Segundo Dolci, � importante fazer um seguro que esteja de acordo com o seu perfil e fornecer ao consultor as informa��es precisas. “� importante informar se voc� vai usar o carro todos os dias para trabalhar ou apenas nos fins de semana. Se tem ou n�o garagem em casa para guard�-lo, caso contr�rio, � poss�vel que se o seu carro for roubado na rua e for comprovado que o consumidor n�o tinha a garagem que informou, a seguradora n�o cubra, uma vez que esse uso n�o estava previsto”, explica.
Informa��es como sexo, idade, endere�o, modelo do carro podem influenciar no valor final do seguro. Mulheres, casadas e com filhos costumam pagar menos pelo servi�o. Em algumas seguradoras, as mulheres podem receber um desconto de at� 12%, enquanto a ap�lice dos homens pode ser elevada em 10%. Isso ocorre porque elas s�o consideradas mais prudentes no tr�nsito e possuem um hist�rico menor de acidentes.
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