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Estado de Minas

FGV: Otimismo e alta do consumo s�o termos ainda distantes da realidade


postado em 23/12/2014 14:07

Rio, 23 - O otimismo e a alta do consumo ainda s�o termos distantes da realidade dos consumidores, avaliou nesta ter�a-feira a economista Tabi Thuler Santos, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Mesmo com a alta de 0,9% na confian�a do consumidor em dezembro ante novembro, ela ressaltou que o indicador recuou 15,3% no acumulado de 2014, e n�o h� sinaliza��es de melhora nos pr�ximos meses.

"Trata-se de uma acomoda��o, porque alguns dos indicadores da sondagem est�o vindo de seus m�nimos hist�ricos em novembro, e nenhuma alta supera a queda do m�s passado (-6,1%). N�o d� para falar em otimismo ou alta do consumo. Esses termos ainda est�o um pouco distantes da realidade dos consumidores, de acordo com a sondagem", avaliou Tabi.

A alta pontual na confian�a das fam�lias em dezembro foi puxada por uma avalia��o menos pessimista sobre os rumos da economia. O porcentual dos que acham que a situa��o vai piorar diminuiu de 37,7% para 30,8% na passagem do m�s. Mas nem todo esse contingente migrou para o grupo dos otimistas, que aumentaram em menor medida, de 22,2% para 23,3%.

Entre as faixas de renda, a melhora nas expectativas sobre a economia foi generalizada. Segundo a economista, a defini��o da equipe econ�mica e os sinais mais claros de que rumos a economia tomar� nos pr�ximos meses podem ter contribu�do no sentido de reduzir o pessimismo e as incertezas.

"H� uma vis�o mais neutra, com redu��o do pessimismo, das incertezas. Os consumidores podem estar absorvendo not�cias sobre a nova equipe econ�mica e entendendo que a situa��o futura da economia ser� melhor", explicou Tabi. Ela destacou, contudo, que todos os indicadores ainda est�o em n�veis muito baixos. "N�o tem um quadro geral de melhora. S� das expectativas em rela��o � economia." Para o ano que vem, a economista n�o espera uma rea��o imediata do �ndice de confian�a. "N�o temos sinais de melhora nas sondagens. H� diminui��o do pessimismo, mas ainda h� preocupa��o com juros, infla��o, emprego e situa��o financeira", disse.


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