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Estado de Minas

Bolsa fecha em queda puxada por Petrobras e incertezas


postado em 06/01/2015 06:00 / atualizado em 06/01/2015 10:03

Bras�lia – As den�ncias de corrup��o na Petrobras levaram a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) a fechar no vermelho ontem, pelo terceiro preg�o consecutivo, com baixa de 2,05%, nos 47.516 pontos. Os pap�is da petroleira recuaram aos mesmos n�veis de 2005. As a��es PN (com direito a voto) ca�ram 8,01%, para R$ 8,61, e j� despencam 14,07% no ano. E as ON se desvalorizaram 8,11% (R$ 8,27), com queda de 13,76% em 2015. Para o resultado, tamb�m contribu�ram a conjuntura internacional desfavor�vel e as incertezas em rela��o � autonomia da nova equipe econ�mica, ap�s a presidente Dilma Rousseff obrigar o rec�m-empossado ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a desmentir declara��es que havia feito, um dia depois de assumir o cargo.

“� claro que o comportamento dos ativos est� mais ligado ao pre�o das commodities (mercadorias com cota��o internacional) e � quest�o pol�tica na Gr�cia. E n�o podemos esquecer que a Petrobras tem um peso no Ibovespa (�ndice que mede as a��es mais negociadas na Bolsa). Mas o zigue-zaque entre Dilma e Barbosa foi muito ruim”, disse Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos. Outra quest�o dom�stica influenciou no mau-humor do mercado. Os analistas aguardavam, por parte do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o an�ncio de medidas duras para colocar a economia nos trilhos.

Mas o discurso de posse n�o trouxe novidades, o que foi interpretado como sinal de que ele se retraiu ap�s o pux�o de orelha da presidente no seu colega do Planejamento. No entender de Sidnei Nehme, diretor da NGO Corretora, o desgaste que a nova equipe econ�mica est� sofrendo, devido � atitude da presidente, ainda � dif�cil de avaliar. Para Nehme, no entanto, com ou sem diverg�ncias, o governo ainda n�o demonstrou quando come�ar� a fazer o dever de casa. “H� um descuido com o cen�rio externo. � preciso aten��o ao fluxo de moeda, que deve ser negativo. A taxa de c�mbio tem efeito na infla��o. E a infla��o pede mais juros. S�o efeitos em cascatas que podem ser desastrosos”, alertou. O d�lar acompanhou o mercado externo e subiu 0,6%, no segundo dia de negocia��o do ano, cotado a R$ 2,709 para venda.

E mais...

Focus pior

A primeira edi��o do boletim Focus de 2015 indicou a piora do humor do mercado. A aposta dos analistas de bancos e de corretoras consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) � que o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassar� o teto de toler�ncia da meta de infla��o, o que n�o ocorre desde 2003. A proje��o para o �ndice foi elevada de 6,53%, na �ltima semana de dezembro, para 6,56%, ontem. As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) foram revisadas de uma alta de 0,55% para uma expans�o de apenas 0,50%. J� os juros b�sicos da economia (Selic), devem passar de 11,75% ao ano para 12,5% at� o fim de dezembro.

Infla��o semanal
A infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,75% em dezembro ante 0,65% em novembro, segundo a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O indicador encerrou 2014 com alta acumulada de 6,87%. Em 2013, o IPC-S acumulou alta de 5,63%. Das oito classes de despesas analisadas no ano passadp, cinco registraram decr�scimo em suas taxas de varia��o na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro: habita��o; educa��o, leitura e recrea��o; transportes; comunica��o e despesas diversas. Por outro lado, registraram acr�scimo os grupos alimenta��o (de 0,85% para 1,06%) e vestu�rio (de 0,62% para 0,72%).

Carros com IPI
Com o t�rmino da redu��o do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para autom�veis, o primeiro semestre ser� dif�cil para o setor, avalia o presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. “Mas as bases est�o sendo levantadas e o ano deve fechar melhor do que come�ar�”, previu. “No segundo semestre, j� devemos ter a economia com n�meros bastante positivos”, acrescentou. Moan ficar� no cargo at� abril de 2016.


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