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Estado de Minas

Moody's v� 2015 desafiador para empresas de petr�leo e g�s


postado em 06/01/2015 09:31

S�o Paulo, 06 - A ind�stria global de petr�leo e g�s dever� enfrentar um ano desafiador caso persistam os baixos pre�os da commodity, afirma a Moody's em relat�rio divulgado nesta ter�a-feira, 6. De acordo com avalia��o da ag�ncia de rating, as companhias de explora��o e produ��o ser�o as primeiras a sentir os efeitos negativos da desvaloriza��o, enquanto prestadoras de servi�os sofrer�o o impacto com a redu��o de gastos no setor.

Para o diretor de finan�as corporativas da Moody's, Steven Wood, se os pre�os do petr�leo permanecerem em torno de US$ 55 por barril durante 2015, a queda nas receitas deve levar as empresas de explora��o e produ��o a reduzir o fluxo de caixa dispon�vel para reinvestimentos. "Com a queda nos gastos, as companhias de servi�os para campos petrol�feros e empresas respons�veis pelo transporte do produto devem come�ar a sentir esse estresse", afirma Wood.

A Moody's estima que as companhias do segmento de explora��o da Am�rica do Norte reduzam suas despesas de capital em 20%, no comparativo anual, caso os pre�os do petr�leo fiquem em torno de US$ 75 por barril este ano. Os cortes podem ser maiores, de 30% a 40%, se o pre�o do barril ficar abaixo de US$ 60. Fora da Am�rica do Norte, a ag�ncia espera que as redu��es oscilem entre 10% e 20%, a depender dos pre�os.

O ganho das empresas que prestam servi�os ao setor deve cair entre 12% e 17% com o barril de petr�leo a US$ 75. Em um cen�rio mais pessimista, com pre�os abaixo de US$ 60, a Moody's espera redu��o entre 25% e 30%. No entanto, as principais companhias do segmento (Schlumberger, Halliburton e Baker Hughes) "s�o todas suficientemente fortes para suportar uma queda sustentada na atividade nos campos de petr�leo", enquanto as empresas Basic Energy Services e a Key Energy Services devem estar sob maior press�o.

No mercado offshore, as empresas devem sofrer a press�o sobre as taxas di�rias em 2015, mas o ano que vem ser� ainda pior para as empresas que tiverem de renegociar contratos com os atuais pre�os. A Moody's espera que 2015 seja o ano mais dif�cil para estas empresas desde 2009.

As principais companhias de petr�leo cuja a��o � integrada devem sentir menos o impacto da desvaloriza��o da commodity, j� que "t�m sido mais comedidas em sua resposta aos pre�os do petr�leo em decl�nio, geralmente fazendo decis�es de investimento considerando pre�os n�o superiores a US$ 50 e US$ 60 por barril, j� que projetos podem levar anos para serem completados", diz Wood.

No segmento de transporte e log�stica, cortes de 25% ou maiores podem tornar dif�cil manter o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) nos atuais n�veis (12% a 15%), e muitas das empresas j� anunciaram redu��es neste n�vel ou acima.

Em an�lise macroecon�mica, a Moody's considera que a China ir� se beneficiar de tal cen�rio por ser um dos maiores mercados consumidores da commodity, enquanto as reformas no setor de energia do M�xico devem ser atrasados. Na R�ssia, a ag�ncia espera que os impostos sobre exporta��o,


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