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Estado de Minas

Balan�a de manufaturados registra d�ficit recorde em 2014


postado em 07/01/2015 10:01

Bras�lia, 07 - A crise na Argentina e a exporta��o de um n�mero menor de plataformas de explora��o de petr�leo levaram o Brasil a fechar 2014 com o maior d�ficit hist�rico na balan�a comercial de produtos industrializados.

O saldo ficou negativo em US$ 109,44 bilh�es, US$ 4,28 bilh�es acima de 2013, mesmo com a queda nas importa��es. O resultado reflete uma retra��o forte das exporta��es de manufaturados. Os dados do minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC) mostram que as vendas externas de produtos com maior valor agregado voltaram ao mesmo n�vel de 2010. Em 2013, as manufaturas tinham retornado ao padr�o de 2008, quando ainda n�o tinham sofrido os efeitos da crise financeira internacional.

O levantamento do MDIC mostra que as exporta��es tamb�m registraram em 2014 a menor participa��o na pauta exportadora brasileira. Os produtos industrializados representaram apenas 35,6% de tudo que foi mandado para o exterior em 2014.

As vendas externas de manufaturados somaram US$ 80,21 bilh�es no ano passado, queda de 13,7% em rela��o ao 2013. A retra��o das importa��es foi menor: somaram US$ 189,65 bilh�es e tiveram um recuo de apenas 4,3% no per�odo. Mesmo com queda, o valor das importa��es � o segundo maior da hist�ria.

Argentina

O presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro, destaca que "o efeito Argentina" e a diferen�a no n�mero de plataformas reduziram em US$ 10,8 bilh�es as exporta��es de manufaturados em 2014. A queda nas vendas de industrializados foi de US$ 12,73 bilh�es em rela��o a 2013.

A Argentina era o maior mercado para manufaturados brasileiros, mas perdeu o posto no ano passado para os Estados Unidos. Al�m disso, em 2013, foram exportadas sete plataformas no valor de US$ 7,7 bilh�es e apenas duas, de aproximadamente US$ 2 bilh�es, foram registradas no ano passado.

Castro acredita que o cen�rio esse ano ser� melhor em 2015, refletindo o c�mbio mais favor�vel para os exportadores. Ele avalia que produtos com contratos e ciclo de produ��o menores, como cal�ados, confec��es e m�veis, j� podem registrar um aumento nos embarques no primeiro semestre do ano.

"O que deve ajudar a balan�a em 2015 deve ser os manufaturados. As commodities devem ser afetadas pela queda dos pre�os internacionais", disse. O presidente da AEB disse que petr�leo e min�rio de ferro podem reduzir muito o valor exportado, apesar da expectativa do aumento das quantidades embarcadas.

A economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Lia Valls, disse que o resultado da balan�a de bens industrializados reflete a falta de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e a baixa produtividade da ind�stria. "O efeito c�mbio � importante, mas � preciso ter demanda." Ela acredita que n�o se deve esperar uma recupera��o do mercado argentino, assim como o presidente da Associa��o Nacional de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. "Estamos mantendo o market share na Argentina, mas para um mercado muito menor." As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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