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Estado de Minas

Trabalhadores da Mercedes voltam ao trabalho; greve na Volks entra no 3� dia


postado em 08/01/2015 10:01 / atualizado em 08/01/2015 10:07

Ap�s 24 horas de paralisa��o em protesto contra a demiss�o de 260 funcion�rios, trabalhadores da f�brica da Mercedes-Benz de S�o Bernardo do Campo, no ABC Paulista, retornaram ao trabalho na manh� desta quinta-feira. Na unidade da Volkswagen na mesma cidade, contudo, oper�rios da linha de produ��o e alguns do setor administrativo seguem em greve pelo terceiro dia consecutivo, contra a demiss�o de 800 colaboradores, confirmada pela montadora.

O Sindicato dos Metal�rgicos do ABC afirma que, como o objetivo dos trabalhadores � tentar reverter as demiss�es, pode ser que novas mobiliza��es aconte�am durante os pr�ximos dias na f�brica da Mercedes de S�o Bernardo. A entidade n�o descarta novas paralisa��es. J� na Volks, funcion�rios seguem de bra�os cruzados no p�tio da f�brica, com a produ��o toda parada, e devem realizar uma nova assembleia de mobiliza��o �s 14 horas de hoje. At� a manh� desta quinta-feira, nenhuma das duas montadoras havia agendado reuni�es com o sindicato.


Demiss�es


Dos 260 trabalhadores demitidos da Mercedes de S�o Bernardo do Campo, 160 foram desligados pela empresa e outros 100, por meio do Programa de Demiss�o Volunt�ria (PDV). Eles estavam no grupo de cerca de mil trabalhadores que ficaram em lay-off (suspens�o tempor�ria dos contratos de trabalho) entre julho e novembro. Para outros 750 colaboradores, a empresa informou que prorrogou o lay-off at� 30 de abril, mesma prorroga��o dada para 170 funcion�rios da f�brica de Juiz de Fora (MG).

A montadora diz estar aberta a conversas com representantes dos trabalhadores, mas pondera que n�o pretende reverter os cortes. Em nota � imprensa, a montadora afirma que utilizou todas as "ferramentas legais e negoci�veis de flexibiliza��o" para preservar a sua for�a de trabalho. Segundo a Mercedes, foram adotados licen�a remunerada, f�rias coletivas e individuais, banco de horas individuais e coletivos, semanas com quatro dias de trabalho, redu��o para um turno, PDVs e lay-offs e interrup��o da produ��o em dezembro.

Trabalhadores da Volkswagen, por sua vez, pedem a revers�o das demiss�es alegando que os cortes violam acordo trabalhista firmado em 2012, que previa a estabilidade dos empregos at� 2016. A montadora, contudo, alega que, quando fez esse acordo, o mercado de ve�culos crescia em ritmo acelerado. No ano passado, as vendas de ve�culos ca�ram 7,15% ante 2013. A Volks diz ter um excedente de 2 mil trabalhadores, de um total de 13 mil, na unidade e que o corte de 800 colaboradores � a "primeira etapa de adequa��o do efetivo".


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