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Estado de Minas

Tend�ncias prev� infla��o estourando o teto da meta em 2015


postado em 09/01/2015 11:07

Porto Alegre, 09 - A economista Adriana Molinari, da Tend�ncias Consultoria Integrada, espera para 2015 um quadro inflacion�rio t�o ou mais pressionado do visto em 2014, sem perspectiva de al�vio por parte dos pre�os administrados. Segundo ela, j� era esperado que a infla��o oficial fechasse 2014 em 6,41% - portanto abaixo do teto da meta de 6,50% -, algo que pode n�o ocorrer em 2015.

"A varia��o de pre�os livres j� reflete a desacelera��o da economia. A infla��o terminou 2014 muito perto da meta, mas na abertura houve uma desacelera��o dos pre�os livres, que passaram de 7,27% em 2013 para 6,64% em 2014. Isso � positivo, mostra uma melhora no ambiente inflacion�rio", disse.

De acordo com a economista, esta trajet�ria de queda dos pre�os livres deve inclusive ser acentuada em 2015, ao mesmo tempo, por�m mais que compensada pela acr�scimo dos administrados. "Eles (pre�os administrados) j� passaram de 1,52% em 2013 para 5,31% em 2014. A nossa expectativa � de que em 2015 avancem de forma significativa, fechando na casa de 9%."

A proje��o da Tend�ncias para o IPCA em 2015 � de 6,4% com vi�s de alta. Adriana explica que a estimativa j� comporta uma volta parcial da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) sobre a gasolina, mas deve ser revisada para cima nas pr�ximas semanas. "Principalmente porque n�o est�o computadas (na previs�o) quest�es desse in�cio do ano, como um reajuste de transporte p�blico acima do esperado, um reajuste de cigarro que surpreendeu e um aumento forte de energia de Itaipu."

Para janeiro, a Tend�ncias projeta uma infla��o de 1,3%, na margem, com o acumulado de 12 meses ficando em torno de 7%. "O IPCA deve ficar acima do teto da meta ao longo de quase todo ano", falou, destacando que caber� ao Banco Central atuar de modo a mitigar a propaga��o dos efeitos secund�rios do ajuste de pre�os relativos que ser� observado em 2015. "Haver� piora das expectativas e o aumento da indexa��o da economia."


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